segunda-feira, 15 de novembro de 2010

HOJE - Mellis - Fátima Guerra


HOJE - Mellis - Fátima Guerra -

Hoje eu me dei o direito
de passear de mãos dadas
com as lembranças.
Fui ao encontro das antigas esperanças,
reencontrei os sonhos que deixei para trás...
Vi o futuro,
rolando dados no tabuleiro do destino,
vi o passado, pálido e franzino,
a folhear os dias que não voltam mais...
Achei largos sorrisos, lágrimas sentidas,
momentos que emprestaram vida à minha vida
sementes de ilusão e de felicidade...
Hoje eu me permiti
voltar a tudo que passou,
e quando retornei, o tempo me entregou
um calendário feito de saudade.
Postado por Encontro de Sonhos às 18:48 2 comentários

- UMA PRECE ÁRABE -


Deus, não consintas que eu seja o carrasco que sangra as ovelhas, nem uma ovelha nas mãos dos algozes.

Ajuda-me a dizer sempre a verdade na presença dos fortes, e jamais dizer mentiras para ganhar os aplausos dos fracos.

Meu Deus, se me deres a fortuna, não me tires a felicidade; se me deres a força, não me tires a sensatez; se me for dado prosperar, não permita que eu perca a modéstia, conservando apenas o orgulho da dignidade.

Ajuda-me a apreciar o outro lado das coisas, para não acusar meus adversários com mais severidade do que a mim mesmo.

Não me deixes ser atingido pela ilusão da glória, quando bem sucedido, e nem pelo desespero, quando derrotado. Lembra-me que a experiência de uma queda poderá proporcionar uma visão diferente do mundo.

Ó Deus!

Faze-me sentir que o perdão demonstra força, e que a vingança é prova de fraqueza.

Se me tirares a fortuna, deixe-me a esperança.

Se me faltar à saúde, conforta-me com a graça da fé.

E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus semelhantes, cria em minha alma a força da desculpa e do perdão.

Finalmente Senhor, se eu Te esquecer, Te rogo que nunca Te esqueças de mim.

* traduzida por Seme Draibe

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A DESPEDIDA DO AMOR - Martha Medeiros-


Existem duas dores de amor: a primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel. A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.


A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...


Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender.


Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida...


Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós.


Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.


É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a 'dor-de-cotovelo' propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".


Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.


É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente...


E só então, a gente poderá amar, de novo.

A NECESSIDADE DE DESEJAR - Martha Medeiros



Todos sentem necessidade de amar, e esta necessidade geralmente é satisfeita quando encontramos o objeto de nosso amor e com ele mantemos uma relação freqüente e feliz.

Pois bem. Enquanto vamos juntinhos à feira escolher frutas e verduras, enquanto mandamos consertar a infiltração do banheiro e enquanto vemos televisão sentados lado a lado no sofá, o que fazemos com nossa necessidade de desejar?

Lendo Alain de Botton, um escritor inglês que já foi mencionado nesta coluna, deparei-me com essa questão: amor e desejo podem ser conciliáveis no início de uma relação, mas despedem-se ao longo do convívio. Só por um milagre você vai ouvir seu coração batendo acelerado ao ver seu marido chegando do trabalho, depois de vê-lo fazendo a mesma coisa há cinco, dez, quinze anos.

Ao ouvir a voz dela no telefone, você também não sentirá nenhum friozinho na barriga, ainda mais se o que ela tem para dizer é "não chegue tarde hoje que vamos jantar na mamãe". Você ama o seu namorado, você ama a sua mulher. Mais que isso: você os tem. Mas a gente só deseja aquilo que não tem. O problema da infidelidade passa por aqui. Muitos acreditam que a pessoa que foi infiel não ama mais seu parceiro: não é verdade. Ama e tem atração física, inclusive, mas não consegue mais desejá-lo, porque já o tem. Fica então aquele vácuo, aquela lacuna, aquela maldita vontade de novamente desejar alguém e ser desejado, o que só é possível entre pessoas que ainda não se conquistaram.

Não é preciso arranjar um amante para resolver o problema. Há recursos outros: flertes virtuais, fantasias eróticas, paqueras inconseqüentes. Tem muita gente aí fora a fim de entrar nesse jogo sem se envolver, sem colocar em risco o amor conquistado, porque sabe que a troca não compensa. Amor é jóia rara, o resto é diversão. Mas uma diversão que precisa ter seu espaço, até para salvar o amor do cansaço.

Necessidade de amar x necessidade de desejar. Os conservadores temem reconhecer as diferenças entre uma e outra. Os galinhas agarram-se a essa justificativa. E os moderados tratam de administrar essa arapuca.

sábado, 6 de novembro de 2010

CONFISSÃO - Eduardo Lages

CONFISSÃO - Eduardo Lages e Paulo S Vale

Eu só queria saber de você
E se você vive mesmo sem mim
Pois eu ainda não te esqueci
Em cada amor eu procuro você
Só sei que isso é mais forte que eu
Vem pelo corpo, na pele e na voz
E cada vez que eu tentei te esquecer
Só consegui ainda mais te querer

Mas essas coisas de amor são assim
Eu nem sei se você pensa em mim
Mas eu queria saber de você

Eu só queria dizer pra você
Que ninguém mais vai te amar como eu
Sei que seu corpo ainda é só meu
Pois tem segredos que somente eu sei

Mas eu não vim te pedir pra voltar
Eu não quero sofrer outra vez
Só queria saber de você

Mas eu não vim te pedir pra voltar
Eu não quero sofrer outra vez
Só queria saber de você

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O CORAÇÃO DELA - Silvana Duboc - a fantástica


**Silvana Duboc**

Ela tem tudo que eu gosto numa mulher,
está pronta a todo momento pra ser o que eu quiser.
A amiga de fé, a companheira inseparável.
Seu tempo pra mim é inesgotável.
Ela sabe ser dura comigo quando se faz necessário
e sabe, também, ser o contrário.
Sabe ser a mais meiga das mulheres,
a mais carinhosa e afetuosa.
Sabe dar um jeitinho especial pra resolver
problemas que eu costumo ter.
Ela é calma e agitada,
centrada e avoada,
uma criança levada.
Ela é minha irmã, mãe e secretária,
uma mulher/menina extraordinária.
Diverte e preenche a minha vida,
é forte e decidida,
frágil como uma flor,
sensual em se tratando de amor,
insinuante e excitante.
Nela mora um perfume constante
com fragrância de chegada e de partida,
de vida que ainda precisa ser vivida.
Ela é como um espelho que faz refletir
o lado bom que em mim deve existir.
Jamais alguém poderá modificá-la,
as pessoas só conseguirão amá-la.
Eu só posso dizer que sou um felizardo
porque o coração dela, por mim, é apaixonado
de um jeito tão delicado,
tão sincero e reservado
que sinto um medo danado
de um dia, de mim, ele ser roubado.

DE VOLTA PRO MEU ACONCHEGO Elba Ramalho

DE VOLTA PRO MEU ACONCHEGO

De Volta Pro Aconchego
Elba Ramalho
Composição: Dominguinhos - Nando Cordel


Estou de volta pro meu aconchego
Trazendo na mala bastante saudade
Querendo
Um sorriso sincero, um abraço,
Para aliviar meu cansaço
E toda essa minha vontade
Que bom,
Poder tá contigo de novo,
Roçando o teu corpo e beijando você,
Prá mim tu és a estrela mais linda
Seus olhos me prendem, fascinam,
A paz que eu gosto de ter.
É duro, ficar sem você
Vez em quando
Parece que falta um pedaço de mim
Me alegro na hora de regressar
Parece que eu vou mergulhar
Na felicidade sem fim

ESTRADA DO SERTÃO - Elba Ramalho -

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

ESTRADA DO SERTÃO - Linda como ela -

Estrada do sertão
Hermínio Bello de Carvalho
Composição: João Pernambuco e Hermínio Bello de Carvalho

Coisa que não arrenego
nem tão pouco desapega
ter gostado de você
foi gostar desenchavido
encruado e recolhido
de ninguém se aperceber

Matutando vou na estrada
nos meus óios a passarada
faz um ninho pra você
juriti espreita triste
a jandaia não resiste
chora junto por você

Nos teus óios faz clarão
é um verde, um azulão
tiê sangue furta cor
que me dá desassossego
que me suga que nem morcego,
mangando que é beija-flor

Não me encrespe a vida assim
já me basta o que de mim essa vida caçoou
não me faz essa graçola
de me abrir essa gaiola
pra depois não me prender.

Canta firme juriti
vê se entoa uma canção
sabiá me roça aqui
bem junto do meu coração
pousa aqui meu colibri
vê se tu tem pena d´eu
quero ser teu bacuri
quero ser de vóis meçê

Quanto mais me desfeiteia,
me despreza, mais me arrasto pra você

A PALAVRA ADEUS - Roberto Carlos -

A PALAVRA ADEUS - Roberto Carlos

Eu não posso compreender
Porque tudo mudou pra mim
Foi uma palavra só
Que tudo destruiu em mim
Porque o mar tão calmo
Não se transformou em fúria
E não calou a voz que sem tremer
Me disse aquele adeus

Vi a luz do entardecer
Aos poucos se apagar pra mim
Não, não sabia se você
Ainda estava junto a mim

Chorei e o pranto a deslizar
Nem mesmo me deixava ver
O rosto que disse sem tremer
Aquele triste adeus

Porque o mar tão calmo
Não se transformou em fúria
E não calou a voz que sem tremer
Me disse aquele adeus

Vi a luz do entardecer
Aos poucos se apagar pra mim
Não, não sabia se você
Ainda estava junto a mim

Chorei e o pranto a deslizar
Nem mesmo me deixava ver
O rosto que disse sem tremer
Aquele triste adeus

Aquele triste adeus

Aquele triste adeus

AND I LOVE YOU SO - ELVIS PRESLEY

E EU TE AMO TANTO - Elvis Presley- O maior

E Eu Te Amo Tanto...
E eu te amo tanto,
as pessoas me perguntam como?
Como eu tenho vivido até agora,
eu digo a eles que eu não sei


Eu acredito que eles entendam,
como a vida tem sido solitária
Mas a vida recomeçou,
no dia em que você tomou minhas mãos


É claro que eu sei, o quão solitária pode ser a vida
As sombras me perseguem
e a noite não me libertará
Mas eu não deixo o anoitecer me entristecer
Agora que você está ao meu lado!


E você me ama tanto,
seus pensamentos são apenas em mim
Você libertou o meu espírito
e eu sou feliz pelo que você faz


Olhar sobre a vida é breve,
uma vez que a página está lida
Tudo se vai nesta vida, exceto o amor
... nisto é que eu acredito


e sim, eu sei como sem amor a vida pode ser
As sombras me perseguem
e a noite não me libertará
Mas eu não deixo o anoitecer me entristecer
Agora que você está ao meu lado!


E eu te amo tanto,
as pessoas me perguntam como?
Como eu tenho vivido até agora,
eu digo a eles que eu não sei

terça-feira, 2 de novembro de 2010

EXTRAÑOS EN LA NOCHE

EXTRAÑOS EN LA NOCHE

Extraños En La Noche Sandro
Dos extraños son... los que se miran,
dos extraños son... los que suspiran,
somos tú y yo, en esta noche azul...

Y hay algo en tu mirar, que me domina
y tu sonreír, que me fascina...
Es como sentir, que siempre yo te amé!

Y dos extraños son...
que se unen para compartir su soledad,
sin darse cuenta que la dicha cerca está,
y se cumplirá pronto su ilusión mayor....
con un inesperado amor.

Y no se dejarán... desde esta noche
juntos vivirán, sin reproches...
No se sentirán, extraños nunca más...
(Instrumental)

Dos extraños son... los que se miran,
dos extraños son... los que suspiran,
somos tú y yo, en esta noche azul...

Y hay algo en tu mirar, que me domina
y tu sonreír, que me fascina...
Es como sentir, que siempre yo te amé!
(Instrumental)

Sin darse cuenta que la dicha cerca está...
y se cumplirá pronto su ilusión mayor....
Y no se dejarán, desde esta noche...
Juntos vivirán! sin reproches, y no se sentirán
extraños nunca

PAULA FERNANDES - a fabulosa

CAMINHONEIRO - Erasmo e Roberto Carlos

Todo dia quando eu pego a estrada
Quase sempre é madrugada
E o meu amor aumenta mais

Porque eu penso nela no caminho
Imagino seu carinho
E todo o bem que ela me faz

A saudade então aperta o peito
Ligo o rádio e dou um jeito
De espantar a solidão

Se é de dia eu ando mais veloz
E à noite todos os faróis
Iluminando a escuridão

Eu sei
Tô correndo ao encontro dela
Coração tá disparado
Mas eu ando com cuidado
Não me arrisco na banguela

Eu sei
Todo dia nessa estrada
No volante eu penso nela
Já pintei no pára-choque
Um coração e o nome dela

Já rodei o meu país inteiro
E como bom caminhoneiro
Peguei chuva e cerração

Quando chove o limpador desliza
Vai e vem o pára-brisa
Bate igual meu coração

Doido pelo doce do seu beijo
Olho cheio de desejo
Seu retrato no painel

É no acostamento dos seus braços
Que eu desligo meu cansaço
E me abasteço desse mel

Eu sei
Tô correndo ao encontro dela
Coração tá disparado
Mas eu ando com cuidado
Não me arrisco na banguela

Eu sei
Todo dia nessa estrada
No volante eu penso nela
Já pintei no pára-choque
Um coração e o nome dela

Todo dia quando eu pego a estrada
Quase sempre é madrugada
E o meu amor aumenta mais

Olho o horizonte e vou em frente
Tô com Deus e tô contente
O meu caminho eu sigo em paz

Eu sei
Tô correndo ao encontro dela
Coração tá disparado
Mas eu ando com cuidado
Não me arrisco na banguela

Eu sei
Todo dia nessa estrada
No volante eu penso nela
Já pintei no pára-choque
Um coração e o nome dela

O nome dela (repete...)

EM ALGUM LUGAR DO PASSADO


® Silvana Duboc

Um dia vais lembrar de mim, com toda certeza vai ser assim. Vais estar cansada da vida já pensando em partir daqui e aí... vais lembrar de mim.

Mas vai ser horrível pra ti essa lembrança, ela virá cheia de remorsos. E sem nenhuma esperança. Mais ainda assim irás lembrar de mim

Só que eu terei ficado lá atrás, em algum lugar do teu passado. Tu perceberás então como poderia ter sido bom. Quanta coisa que tu desperdiçaste, por falta de coragem de querer ser feliz.

Tu hás de perceber como me fizeste sofrer, como foram tantas as nossas alegrias, e mesmo assim tu não as vias.

Há de existir um momento, em que, no fundo do teu pensamento, tu chamarás por mim.

Tu gritarás meu nome e terás fome de me ver. Tu vais chorar, vais lamentar, mas não terei mais como voltar.

Estarei trancado no teu passado... tu não terás a chave pra me soltar. Eu não terei como fugir e voltar pra ti.

Estaremos definitivamente separados. Tristes, magoados, sofridos e cansados... mas vais lembrar de mim. Tarde, infelizmente.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

INTRUSO - Marina Luna -


"Você é mesmo muito mal educado, abriu as portas do meu coração e nem perguntou nada, foi logo entrando. Você não teve medo e muito menos vergonha, chegou entrou, sentou, tomou um cafezinho e disse: que foi? porque tá me olhando assim?
Você não tem um pingo de educação mesmo. Você não perguntou nada, não enrolou, não ficou preocupado, você sempre foi assim: Chega, faz e pronto, vai embora. E depois vem com aqueles sorrisos inocentes que me fazem desmoronar e começa tudo de novo. Por isso que eu te detesto. Logo eu, que sempre quiz as coisas no lugar, aí você vem bagunça tudo, parece que essa é sua mania. Logo eu, que sempre gostei dos homens educados, logo eu que sempre quiz tudo no lugar certo e na hora certa, com você não tenho horários, não tem lugar certo e muito menos palavras certas, você não pensa, você faz; parece até que eu sou a razão e você a emoção, ou talvez seja o contrário. Quer saber, não sei nada de você, não só porque você não diz mas porque quando estou com você eu nunca quero saber mesmo. Parece um louco e ver sua loucura me deixa louca também, como uma doença contagiosa. Tocou, passou e pronto, fico doente também até não estarmos mais juntos, aí minha sanidade volta e meu mundo volta a girar também. Como você consegue? Como consegue sorrir e trazer o céu pra mim? como consegue que eu te ame mesmo sendo tudo que eu mais odeio? como consegue pegar uma estrela como se estivesse pegando uma bola? como consegue bricar como uma criança e sorrir feito um adulto? Como você consegue manipular cada sentimento meu e principalmente fazer eu te querer cada vez mais? Como você consegue fazer tudo tão perfeitamente bem sem nem pensar no que está fazendo? Vou admitir uma coisa, de tanto entrar sem pedir, fazer sem consultar, abrir o que estava fechado vou acabar ficando louca, como você. E eu detesto a possibilidade de ser como você, de agir como você, tão eternamente mal educado. Mas quer saber? você quem me fez assim, você me transformou. Tão patético dizer isso, mas eu já mudei, já peguei a tal doença e ela não vai mais sair quando você se afastar. O que vou fazer? me odiar também?Você é ridiculo e muito patético. Nunca mais faça isso com mais ninguém está ouvindo? Nunca mais entre sem permissão na casa de ninguém. Deixe de ser mal educado e espere ser convidado. Eu sou mesmo uma tola, me deixei levar. Era para eu ter tirado você a pontapés, afinal, eu tenho direito. Ninguém mandou você entrar sem ser convidado mesmo. Meu coração agora depende das suas invasões, das suas chegadas inesperadas, dos seus sorrisos inocentes, dos seus olhares encantadores, dos seus desvaneios e principalmente dessa falta de educação que eu odeio, mas que amo tanto. Mas por favor, tente ser educado pelo menos na hora de sair, feche a porta para eu não sentir falta, não deixe buracos, não deixe o sofá e nem o café esperando, avise-os que não irá voltar nunca mais..."
Marina Luna

terça-feira, 26 de outubro de 2010

MEU PEDIDO -tatiana Moreira -


Que você olhe em meus olhos, quando falar.


Que ao falar, encontre as palavras para não me machucar.


Que saiba cuidar das feridas que possa causar.


Que escute os meus desabafos, e não os use contra mim.


Que ao me conhecer, você compreenda que sou humana.


Que os meus erros também possam ser perdoados.


Que você consiga respeitar as nossas diferenças.


Que possa perceber o quanto os meus silêncios... Falam.


Que entenda o quanto as minhas falas... Calam.


Que você sinta a sinceridade dos meus carinhos.


Que pressinta quando estou carente em busca de consolo.


Que você me mostre os caminhos que eu posso seguir.


Que tenha paciência para me tirar dos passos errados.


Que veja os meus defeitos, mas enxergue as minhas virtudes.


Que as suas atitudes sejam claras para que eu possa aprender.


Que seus exemplos sejam norte e as suas palavras guias.


Que prevaleça sempre em nós o amor e a poesia!

sábado, 23 de outubro de 2010

O MEU SENTIMENTO - Autoria Desconhecida -


Nunca senti a suavidade de
tua pele porém encontrei a
paz em tuas palavras.

Nunca vi as tuas mãos
trabalharem porém com
elas colocaste o meu coração
a bater mais forte.

Nunca vi teus movimentos
porém o suave dinamismo
que te move fez com que se
mova o meu caminho por ti.

Nunca estive ao teu lado
porém fizeste inseparável
em meu coração.

Nunca te vi em tua loucura
porém foi ela que me fez
conhecer tua parte de lucidez.

Nunca vi o quão longe vai o
teu olhar porém encontrei
em ti uma visão de esperança.

Mesmo sem nunca termos nos
reunido, ainda assim posso dizer
que nos encontramos dentro de
nós mesmos e que somos um em
nossos sentimentos.

Mesmo ainda não tendo te visto
assim posso te dizer que te
reconheceria.

Mesmo que nunca tenhamos
caminhado juntos, ainda assim
posso dizer que me fizeste
companhia.

Se a surdez e a cegueira me
acometessem, ainda assim
escutaria dentro de mim e
veria a luz que se encontra
dentro de ti.

Assim, tento provar que a
minha amizade pode passar
por inconcebíveis caminhos e
que, apesar da distância não
estamos separados.

Na imaterialidade deste
tesouro que é a amizade
posso afirmar a minha riqueza.

Não importa o que encontrei
no meu caminho mas tão
somente o que encontramos
juntos.

Essa é a força e o poder da
amizade, o sentimento mais
puro, que rompe todas as
barreiras para que estejamos
próximos apesar da distância.

Quando temos amigos podemos
expandir asas ao vento e desnudar
a alma sem correr riscos.


Minha homenagem aos amigos virtuais.

EU QUERIA SER - Autoria Desconhecida -



Vida,
para fazer nascer os
que estão morrendo.

Sol,
para fazer brilhar os
que não possuem luz.

Luz,
para iluminar os que
vivem na escuridão.

Chuva,
pra correr por toda a
terra e molhar os campos
secos e devastados.

Lágrima,
para fazer chorar os
corações insensíveis.

Voz,
para fazer falar os que
sempre se ocultaram.

Canto,
para alegrar os que
vivem na tristeza.

Luar,
para brilhar na noite
dos apaixonados.

Flor,
para enfeitar os jardins
no outono.

Silêncio,
para fazer calar as vozes
que atordoam o coração
do homem.

Sinos,
para repicar nos Natais
dos que possuem recordações
amargas.

Grito,
para mostrar a dor dos que
sofrem em silêncio.

Olhos,
para fazer enxergar os cegos
de verdade.

Força,
para fugir dos que a utilizam
para o mal.

Sorriso,
para encantar os lábios
amargurados.

Sonho,
para colorir a vidas
dos realistas.

Veículo,
pra trazer de volta os que
partiram deixando saudades.

Amanhecer,
para fazer um dia a mais de
felicidade sobre a terra.

Noite,
para descansar os que lutam
durante o dia.

Amor,
para unir as pessoas e lhes
dizer que sou apenas uma
delas.

VIOLÃO ABANDONADO- Fátima Irene Pinto -


Encostado no cantinho,
Jaz sozinho e empoeirado
O meu violão de pinho,
Grande amigo do passado.

Desafinado e esquecido,
Já não é mais meu parceiro.
Foi outrora tão querido,
Entre tantos seresteiros.

Hoje é tudo diferente.
Fui na onda do momento,
Optei pelo teclado.

Para ouvir um som plangente,
Programo o falso instrumento,
Deixando o pinho de lado.

E pra matar a poesia,
Mais duas quadras componho,
É que bateu nostalgia,
Do meu Del Vecchio tristonho.

Já não há voz quando canto,
Já não há vez pra seresta.
E talvez seja por isso.
Que eu me tornei poeta

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

IMAGINE - jonh Lennon- O poeta


Hoje minhas flores vão para Jonh Lennon que se estivesse vivo no último dia 8 de Outubro completaria 70 anos.
Ele se foi cedo demais mas suas idéias ficaram impressas em forma de poesias para sempre!


_Imagine_

Imagine que não há paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós
Acima de nós apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje
Imagine não existir países
Não é difícil de fazê-lo
Nada pelo que matar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz
Você pode dizer
Que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um diavocê se junte a nós
E o mundo, então, será como um só
Imagine não existir posses
Me pergunto se você consegue
Sem necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade de homens
Imagine todas as pessoas
Compartilhando todo o mundo
Você pode dizer
Que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia
Você se juntará a nós
E o mundo, então, será como um só

Jonh Lennon

NÃO SEI MUITO DA VIDA [Tatiana Moreira]


Não sei muito da vida...
Mas conheço o que sinto por você
É um intenso sentimento de bem querer
Que corre por todo o meu corpo
Fazendo pulsar forte o meu coração
Instalando na mente doces sensações
Aprendi que não sei muito da vida...
Mas conheci a grandeza do amor
Na capacidade de perdoar a dor
De seguir em frente confiante
Mesmo quando tudo parecia contra
Encorajando-me a aceitar o que não posso mudar
Realmente não sei muito da vida...
Mas estou certa de que a cada dia aprendo mais
Não limitando o meu ser ao que conheço
Olhando para o futuro com olhos de esperança
Acreditando estar cumprindo a missão
Se juntos estamos... Uma razão há de Ter!
Eu não sei muito da vida...
Mas, do que eu sei... Descobri que amo você!

A VIDA.......


Às vezes tudo se torna difícil e passamos a olhar somente um lado da história ou situação. Esquecemos de enxergar o próximo como alguém como nós, que também precisa de atenção, carinho e ser entendido. Esquecemos de enxergar a situação como algo que poderá muitas vezes nos fazer crescer emocionalmente.


Muitas vezes, nossa ânsia em viver intensamente os momentos nos faz morrer a cada minuto ao nos darmos conta de que estamos perdendo pessoas até então importantes em nosso caminho.


O mesmo ocorre quando por medo de ousarmos buscar a nossa felicidade, deixamos escapar por entre os dedos o que poderia ser o melhor para a nossa vida.


Assim vamos sobrevivendo... Passando por momentos que nos faz sentir a vida pulsando forte dentro do coração e outros que nos faz sentir a angústia apertando o peito. Momentos em que nos tornamos grandes diante até mesmo de nossos próprios olhos e noutros pequenos demais para sermos vistos.


Nessas vivências conhecemos o amor e ódio, saboreamos a riqueza das novas relações e o ruir de relações desgastadas pelo tempo. Construímos sonhos e destruímos castelos feitos com a areia da ilusão. Descobrimos sorrisos e também nos debatemos em lágrimas.


Por essas estradas que muitas vezes trilhamos, descobrimos amigos onde menos esperávamos e nos decepcionamos com alguns que jamais acreditávamos que pudessem nos ferir a alma.


Desta forma vamos descobrindo a árdua tarefa que é viver, nesta missão muitas vezes difícil que é fazer parte da vida do outro.




Tatiana Moreira



Leia mais: http://plantandoamor.blogspot.com/search?updated-max=2010-07-31T05%3A43%3A00-07%3A00&max-results=5#ixzz135lSGr3b
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O CASO TIRIRICA


O CASO TIRIRICA

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
Capítulo IV - Dos direitos políticos / Artigo 14
A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.

§ 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.



Por maior que seja a minha vontade – que é grande – de acreditar que eu vivo numa democracia, onde se respeita os direitos adquiridos e fundamentais da pessoa humana, deparo-me com fatos que me provocam uma desilusão sem limites; A última é o caso do –PALHAÇO – FRANCISCO EVERARDO OLIVEIRA DA SILVA – O TIRIRICA – que como é do conhecimento de todos, foi o candidato a DEPUTADO FEDERAL mais votado no Brasil, tendo alcançado a incrível soma de 1.503.400 votos [hum milhão quinhentos e três mil e quatrocentos votos].

Passado as eleições vem um engraçadinho de um Promotor de Justiça questionar a escolaridade do então candidato, com o propósito de lhe arrancar, compulsoriamente, o direito de ser diplomado e tomar posse.

Ora! Isso deveria ter ocorrido antes da eleição e não agora; O promotor autor do questionamento deve ser um daqueles que não possuem luz própria e quer valer-se da oportunidade para aparecer no noticiário televisivo dizendo que não pretende prejudicar ninguém, apenas defende o que determina a CARTA POLÍTICA.

Senhor promotor! Vossa senhoria deveria cuidar melhor dos meninos de rua altamente drogados e desamparados pelo estado que você representa. Voltar-se contra quem CARREGA UMA SACOLA COM MAIS DE HUM MILHÃO E TREZENTOS MIL VOTOS – não lhe fica bem, nada mais é do que um oportunismo barato.

Você senhor promotor precisa combater a prostituição infantil e a droga que corre solta Brasil afora isso é seu dever e não querer atrapalhar a vida de um cidadão que ao contrário de você não teve a oportunidade de sentar-se num banco escolar almofadado, o qual não conseguiu lhe retirar a inveja que lhe rasga o peito.
Os votos que o palhaço TIRIRICA carrega na capanga não é voto de protesto, como dizem por aí; mas é sim voto de agradecimento de um povo sofrido e sem esperança que ri com suas palhaçadas e brincadeiras.


Que vontade a sua promotor! de estar no lugar dele heim? e desfrutar das honrarias do cargo. Mas Saiba que isso não é para quem quer, mas para quem pode. O TIRIRICA É O PALHAÇO DA ALEGRIA E VOCÊ O PALHAÇO DO DESCASO COM SUAS OBRIGAÇÕES.


PENSE NISSO! VOCE AINDA É JOVEM! E HÁ TEMPO DE RECUPERAÇÃO!
DEPOIS FICA

PARA UMA CERTA MOÇA!


FOTO: Google imagens
ESCRITO por Juliana Costa de Lira


Se eu disser que lamento não vai ser o bastante. Pedir perdão parece que não adianta mais... Eu errei e já não há como consertar. Queria apenas dizer que sinto tua falta, que sinto saudades. Eu não menti quando disse a você que meu coração estava habitado, alguém entrou furtivamente feito água.



Mas não é sobre isso que quero falar. É sobre como você fez toda diferença, como fez tudo ficar mais suportável a tal ponto que já nem doía mais. Se eu não te amei como você merece, se eu não reconheci o tanto que você é importante, não é culpa sua. É porque eu sou idiota às vezes e também faço das minhas.

Hoje você não quer mais ouvir falar sobre mim e eu estou me mantendo distante. Acho justo que você se afaste do que não te faz bem e infelizmente eu te fiz mais mal que bem. Mas acredite em mim, moço, não foi por querer.

Eu queria ter feito com que todos os teus dias fossem “árvores-barco", que todos os dias fossem de cachoeira e sorvete de creme, dançaríamos na chuva e eu te ensinaria a voar... Perdoe a insistência e a minha preocupação contigo, se todo o resto for imperdoável... perdoe apenas o fato de que eu te adoro e me preocupo.

Sinto tua falta.



Mas já é tarde demais...

O SABER!


Um livro aberto é um cérebro que fala.

Fechado, um amigo que espera.

Esquecido, uma alma que perdoa.

Destruído, um coração que chora.

Voltaire


...quantas vezes em uma hora solitária
um livro nos diz tanto em conversas
silenciosas?

quanto de emoção, viagem, e encantamento,
há no intervalo das palavras entre o
autor é nós?

quão 'ricos' saímos depois deste enlace!


quantos livros você lê por ano?

pense...

JULIE E A BONECA


Eis como uma amiga me contou a
história passada com sua filha:

” Preocupada com sua demora em chegar
da escola, eu estava aborrecida
quando ela finalmente apareceu.

Com a voz zangada, pedi que
explicasse a razão do
seu atraso.

— Mamãe, eu estava vindo a pé com Julie,
quando no meio do caminho, ela deixou
cair a boneca que se partiu em mil
pedaços – ela disse.

— Ah, meu bem, você se atrasou porque foi
ajudar Julie a tentar colar os pedaços
da boneca – respondi.

Com sua vozinha inocente,
minha filha disse:

— Não, mamãe, eu não sabia como
consertar a boneca; só fiquei
lá para ajudar a Julie
a chorar.”

Dan Clark em
“Histórias para aquecer o coração”


...quantas vezes diante do sofrimento de um amigo,
não podemos fazer nada, não existem palavras que
o conforte, mas o simples ato da presença amiga
mesmo que em silêncio faz toda a diferença,
e vemos então que nunca estamos sós.

pensem...

ETERNA BUSCA!


Revejo as horas.

Os ponteiros do relógio
parecem ter adormecido
em um coma profundo.

Caminho perdida, entre as folhas
brancas dos meus pensamentos
que nem eu própria consigo
entender.

Sinto que falta-me algo,
mas não sei bem o quê.

É um nada em tantas linhas,
com o significado da
existência do não
existir.

O nada é ôco como uma casca
de noz, tênue como a asa
da borboleta.

A realidade passa ao meu
lado, e eu estremeço!

Vejo-a e quase a alcanço.

E no entanto, recuo, deixando
que a alma decida.

Só ela conhece os caminhos
secretos da minha vida!

Revejo as horas nesta breve passagem,
efêmera passagem num tempo
sem tempo

PÁSSARO DO SUL [de minas gerais]


Meu poema é saudade
Das coisas que não vivi.
Meus versos são o perfume
Que a mim, chegam de ti!
Oh! Quem me dera ter
A fragância do teu andar
E dos meus nus poemas
Fazer em odor o teu olhar.

Quem me dera... Oh!
Que doloroso esse penar
Ver-te como uma doce lua
Derramar na noite tanto luar!
Quem me dera!...
Oh! Quem me dera
Ser nuvem, céu azul
Rasto do teu passar
Ser um passáro do Sul
Em busca doutro lugar!
Mas, enfim!.. sonho
Paisagens, verde-ilha...
Corpo lindo de mulher
No balanço dos versos
Me visto redondilha
Num ritmo tristonho
De homem qualquer!

NÃO JULGUES!


Não julgue as pessoas pelas suas amizades.

Judas, por exemplo, tinha amigos
impecáveis.


...sempre ouvimos dizer:
"diga-me com quem andas e eu lhe direi quem és",
e a coisa não funciona bem assim nas manobras
de Deus que ama seus filhos incondicionalmente,
colocando luz em meio a escuridão.


pensem...

SOLIDÃO


Se tens medo da solidão,
não te cases.

Tchekhov

...nós e aterna ilusão de que podemos
nos completar no outro, e por isso
tanta solidão à dois!

pense...

VIVIAN - mulher guerreira - poetisa sem igual


Vivian...que dia da semana é hoje?

- Vivian...eu já tomei banho?

- Vivian...onde eu estou?

- Ai que delícia estava esta comida!
eu já almocei?

- Vivian...hoje é domingo ou quarta-feira?

- Vivian...o quê aconteceu comigo?

- Vivian...nós estamos na cidade
ou no litoral?

- Ah Vivian...
"eu não sei o que seria da minha vida
sem você, este anjo guardador que
com sua simples presença ilumina
minha alma e dissipa todos os
meu medos."


...para quem não sabe, este é
o dia a dia do meu marido
depois do AVC!

O QUE VOCE FARIA?


O que você faria,
Se eu te pedisse para ficar?
O que você faria,
Se eu te pedisse para me amar?
O que você faria?
Se eu te dissesse...
Fique comigo e não olhe para trás?
O que você faria?
Arriscaria tudo por mim?
Me amaria até o fim?
(Solbarreto)

Eu já lhe disse como é bom ser eu
Quando eu estou em você?
- Addicted - Enrique Iglesias -

Talvez eu esteja viciado

Estou fora do controle
Mas você é a droga
Que me mantêm vivo
- Addicted - Enrique Iglesias -

terça-feira, 19 de outubro de 2010

COM OLHOS DE VER!


A isto que eu chamo olhar o mundo
com olhos de ver!

...quão distraídos andamos pela vida,
sem nos dar conta das belezas tão
simples, e o melhor...gratuítas
em cada amanhecer!

você já olhou a natureza hoje?

já olhou para o alto das árvores que estão
todas preparando-se para explodir seus
brotos trazendo ao mundo o verde das
clorofilas e das esperanças, estas
que nos ajudam a viver?

...pense nisso

ou melhor...olhe para a natureza,
como um filho olha para a mãe,
e ela sorrirá pra você...

SEMEAR E COLHER


Semeia flores na tua estrada
e terás assim um caminho
em eterna primavera!

SEMINÁRIO PARA CASAIS


Durante um seminário para casais,

perguntaram à uma das esposas:


- 'Seu marido a faz feliz?
Ele a faz feliz de verdade?'


Neste momento, o marido levantou seu pescoço,
demonstrando total segurança.


Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela
jamais havia reclamado de algo durante
o casamento.


Todavia, sua esposa respondeu a pergunta com
um sonoro 'NÃO', daqueles bem redondos!


- 'Não, o meu marido não me faz feliz'!


(Neste momento o marido já procurava
a porta de saída mais próxima).


- 'Meu marido nunca me fez feliz
e não me faz feliz!


Eu sou feliz'.


E continuou:


- 'O fato de eu ser feliz ou não, não
depende dele; e sim de mim.


Eu sou a única pessoa da qual depende
a minha felicidade.


Eu determino ser feliz em cada situação e
em cada momento da minha vida, pois
se a minha felicidade dependesse de
alguma pessoa, coisa ou circunstância
sobre a face da Terra, eu estaria com
sérios problemas.


Para garantirmos nossa felicidade, é fundamental
que sejamos o piloto de nossa própria aeronave.


Não deixe o comando da sua, nas mãos ou
sob a responsabilidade de outro alguém...


SER FELIZ é uma opção!



Pense...
Postado por Vivian às 00:54 29 comentários

AS MÃES NÃO DEVERIAM MORRER


amiga perdeu a mãe, de repente. A notícia me alcançou por e-mail, agora que a internet deixou o mundo pequeno. Estou longe, mas também aqui, neste lugar sem distância que é o mundo virtual. Mas com tempo veloz, em que uma hora pode ser um pretérito definitivo na disputa pela supremacia dos segundos. Como era antes, quando as notícias levavam meses para chegar e o mundo sobre o qual falavam já tinha inteiro se transmutado, quando as cartas eram sempre um retrato do passado? Agora tudo é agora. E os tempos se confundem de outro modo. Mas se confundem.

Senti tanto o desamparo da minha amiga,porque sei que as mães não deveriam morrer. Na mesma noite sonhei com meus mortos. Meu avô sentava-se com minha avó ao redor da mesa da cozinha como antes e como nunca, porque meu avô sabia que minha avó tinha morrido e eu sabia que meu avô tinha morrido uns 20 anos depois dela. E uma quarta pessoa, desconhecida de todos nós reunidos naquela cozinha, sabia que eu também já tinha morrido, numa outra época que ainda não chegou para mim. Mas comíamos bolinhos de chuva naquela mesa porque compreendíamos que, no curto espaço de existência, neste soluço entre o nascimento e a morte que pertence a cada um de nós, nem os sonhos devem ser desperdiçados. E ali, enquanto eu dormia num quarto de hotel, éramos uma impossibilidade lógica que conversava e que ria.

Quando perdemos alguém que amamos, a dor é tão extravagante que nos come vivos, como se fosse uma daquelas formigas africanas que vemos nos documentários da National Geographic. A dor está lá quando acordamos. Continua lá quando respiramos. Nos espreita do espelho diante do qual escovamos os dentes pela manhã com um braço que pesa uma tonelada. E, quando por um instante nos distraímos, crava seus dentes bem no coração. Neste longo momento depois da perda, sabemos mais dos buracos negros do que os astrônomos porque carregamos um dentro de nós. E arrancamos cada dia nosso do interior de sua boca ávida, com uma força que não temos, para que não nos sugue de dentro para dentro.

Devagar, bem devagar, muito mais devagar do que o mundo lá fora nos exige, o vazio vai virando uma outra coisa. Uma que nos permite viver. Descobrimos que nossos mortos nos habitam, fazem parte de nós, correm em nossas veias fundidos a hemácias e leucócitos. Que suas histórias estão misturadas com as nossas, que seus desejos se deixaram em nós. Que, de certo modo, somos muita gente, multidão. Como também nós seremos em muita gente, deixando, em cada um, ecos de diferentes decibéis e intensidades. Acolhemos então aquele que nos falta de uma forma que nunca mais nos deixará. Como saudade. E como saudade não poderá mais partir.

Somada, a vida humana é um rio barulhento de memórias no leito do tempo. Enquanto outras espécies sabem, sem que ninguém tenha ensinado, que precisam voar para o sul para não sucumbir no inverno ou que devem escalar dezenas de metros de uma árvore em busca da fêmea para se acasalar num momento preciso, nós perpetuamos lembranças. Não é uma intuição prática, no sentido ordinário do termo. Mas é tão vital quanto o acasalamento ou a fuga do inverno.

Quem não entende isso acha que, quando doamos as roupas e os objetos de quem amamos e se foi ou deixamos de chorar no cemitério, superamos a perda. Não acredito que exista superação no sentido do esquecimento. O que acontece é que compreendemos que aquela pessoa não estará mais no mundo externo, não pertence mais a ele. Mas também não é mais um vazio que grita como nos primeiros meses, às vezes anos. Ela agora mora no mundo de dentro, vive como memória nossa, em nós. E assim não está mais morta, mas viva de um outro jeito. É o que me ensina João, o homem que divide comigo a aventura arriscada de viver. De luto por sua própria mãe, percebo que a carrega nos olhos quando se maravilha com a novidade do mundo.

Ele me ensina que a vida dos mortos em nós não é possessão nem fantasma. Nem é morte. O mórbido é quando não conseguimos dar um lugar vivo para o morto. Então a memória fica pregada naquele momento de horror e a vida se torna impossível, porque a existência não é água parada, mas rio que corre. Acontece quando alguém, pelos mais variados motivos, não consegue fazer o luto e dar um lugar de saudade para a dor. Quando nos fixamos, num dogma ou numa falta, partes importantes de nós gangrenam. Mas quando os mortos se acomodam em nós como lembrança que muda segundo o viver de quem vive, tudo flui. Se há algo que a vida é em essência é movimento. E o luto é um movimento que reabre as portas para a vida ao romper com a rigidez da morte em nós. Por isso, para o luto não pode haver pressa, porque é grande e largo o gesto que temos de fazer acima e apesar do horror que nos atinge até mesmo em partes que nem sabíamos que existiam.

Quando perdeu a mãe, João compreendeu por completo a poesia que Carlos Drummond de Andrade escreveu para a poeta Ana Cristina Cesar, que se suicidou aos 31 anos atirando-se pela janela do 13° andar. Ela fala da diferença entre falta e ausência. “Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim.” É isso. A ausência não é falta. Ou, dito de outro modo, a falta nos come vivos. A ausência, por paradoxal que pareça, nos preenche.

Há um filme de extraordinária beleza sobre a perda, a saudade e o lugar dos mortos em nós. Chama-se “Hanami – Cerejeiras em flor” (Doris Dörrie, 2008 – Alemanha/França). Passou nos cinemas, ainda resiste numa sala ou outra, mas já assisti ao filme na TV por assinatura. Se você encontrar este nome na programação, não deixe de ver. Feche as cortinas, proteja-se do barulho da rua, programe-se para algo especial. O filme conta a história de um homem que não gosta de sair da rotina em sua viagem mais longa e menos previsível. Ele parte em busca de sua mulher e só a encontra quando descobre que ela está dentro dele, nos gestos dele, no corpo e nos olhos que ele empresta a ela. É um filme sobre a morte que nos leva ao único lugar onde vale a pena chegar, à vida.

Quando sofremos uma grande perda ou somos abalroados por uma catástrofe pessoal de outro gênero, as pessoas dizem, para nos consolar e com as melhores intenções, que tudo passa. Acho que, na verdade, nada passa. A frase mais precisa seria que tudo muda. Também nós que aqui estamos como matéria um dia seremos apenas eco. Tanto pelas nossas células que alimentam e se agregam a outros seres vivos a partir da decomposição de nosso corpo como pelas histórias que transmitimos e permanecem além de nós. Aquela que fui ontem já mudou, a ruga que há um ano não existia agora é visível na pálpebra direita, minha percepção do mundo não é mais exatamente a mesma do mês passado, alterada por novas experiências que me alargaram. De certo modo, nascemos e morremos tantas vezes até o fim da vida. E é este o movimento que importa.

Queria dizer isso à amiga que perdeu a mãe de repente. Mas agora minha amiga ouve, mas não pode escutar. A dor a está comendo viva como as formigas africanas. Tudo é horror e absoluto. Mas com o tempo, um período só dela e que não pode ser determinado em parte alguma nem por ninguém, minha amiga vai começar a perceber que a mãe é uma ausência presente no formato das suas unhas, num certo jeito de mexer a cabeça quando fala, na tonalidade rara dos olhos. Está nas palavras e nas histórias que conversam dentro dela, na mitologia familiar que se perpetua, nos sons da memória. E então poderá reencontrar a mãe dentro dela. E levá-la para passear.

E, num dia que sempre chega, viverão as duas como história, como cacos de lembranças encaixados em diferentes rearranjos de vitrais, na vida dos que vieram depois. É pouco, talvez. É tudo o que temos.


(Eliane Brum escreve às segundas-feiras.)

AO OUVIR SEU CORAÇÃO


Ao ouvir seu coração, preste atenção ao recado,
pode ser que você tenha deixado de lado,
atitudes que valorizam a sua própria vida,
empurrando o destino para outras mãos,
abrindo caminho para o sofrer.

O coração responde de maneira discreta,
diferente da razão que grita e ordena,
o coração permite nossas viagens,
a construção de sonhos e até de castelos na areia,
porque sabe que muitos precisam dessa chama dos sonhos,
mesmo que as ondas venham derrubar o castelo,
ainda assim, resta a imagem do que é a felicidade.

Todos que experimentam, mesmo que por apenas um dia,
o amor e a conquista de um sonho, jamais esquecem,
é como doce que comemos na infância, é suave lembrança,
é meta que vira objetivo, é caminho que forma o destino.

Por isso, ao ouvir seu coração, preste atenção,
ele pode querer dizer: ame com paixão,
viva com intensidade, respeite-se sempre,
mas, nunca deixe de sonhar e acreditar,
sempre é tempo de recomeçar,
e ser feliz...

**Paulo Gaefke

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

SOLIDÃO


A minha solidão, não é só minha;
Por este mundo afora,
quem, hoje, não estará sofrendo,
porque seu amor foi embora.

Quantas vezes eu chorei,
ao me olhar no espelho,
nos olhos, profundas olheiras,
o cabelo desgrenhado,
em cada canto da casa,
um objeto jogado.

Desde que ele se foi,
só vivo de minhas lembranças,
daquele modo gentil,
com que ele me tratava,
seu carinho, os seus beijos,
que causavam emoção,
felicidade, alegria.

Nós nunca soubemos,
porque tudo terminou.
Uma palavra mal colocada,
uma resposta mais áspera,
sem pedidos de desculpas,
e, de repente,
tudo se acabou.

Ele partiu, nada mais disse,
e, eu, sem dar o braço a torcer,
aceitei passivamente.

E aqui fiquei, que tristeza,
no mais completo silencio,
nesta casa, solitária,
sem ter alguém,
com quem pudesse chorar.

Que falta eu sinto dele,
de um calor que me aqueça,
de uma palavra amiga,
que me dê conforto e paz.

É por isso que eu agora,
tomei coragem e liguei.
Minha voz estava trêmula,
o coração disparava,
enquanto que para ele
do meu amor eu falava.

E ele, silencioso, escutava,
só lhe ouvia a respiração.
Foi quando eu fiz uma pausa,
perguntando: o que diz ?

E, ele, para minha surpresa,
revelou de uma só vez,
que o amor ainda é grande,
a saudade bem maior,
e continua apaixonado.

Marcando o dia da volta,
numa data especial.
Nós estaremos de novo juntos
no dia dos Namorados.



(Autor : José Maciel)
Rio, 28-05-2002
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TEM COISA MELHOR DO QUE AMAR?


Ainda não conheci nada que se compare
a viver um grande amor!
Pode até ser daqueles complicados,
difíceis de se entender e se viver, mas o amor é
e sempre será divino, maravilhoso, encantador...
Acordar com o coração recheado, a ponto
de explodir de tanta felicidade ao lembrar dos
momentos vividos ao lado do ser amado.
Amar é simplesmente o ápice do prazer,
nos faz sonhar, delirar, ver miragens, enlouquecer
de tanto que queremos aquela pessoa.
Ah! Meus amigos, eu sou uma eterna apaixonada,
tenho muita sorte e sempre estou amando e o melhor;
tendo alguém que me dá muito,
mas muito carinho.
Então, desejo a você que hoje está assim como eu,
amando muito, que desfrute de cada momento
ao lado do seu amor, não perca nada,
nenhuma gotinha sequer desses momentos que
são tão especiais e deliciosos.
Beije muito... abrace.
Olhe nos olhos... troque caricias
Sorria... faça versinhos
Ame e seja feliz!

**Eliana Duarte

RESTOS DE NÓS [carta]


RESTOS DE NÓS (Carta)

Hoje abri aquela caixinha onde guardo nossos segredos, fazia tempo que não a visitava por puro medo. Encontrei lá dentro, restos de nós dois. Reli suas cartas, aquelas que falavam do seu amor, onde você descrevia a Sua paixão por mim e incendiei por dentro por um momento.

Depois encontrei aquele guardanapo que num bar certa vez você desenhou um coração e escreveu o nosso nome em letras enormes... E então,o coração que bate dentro do meu peito, bateu insatisfeito.

Remexi ainda mais na caixinha e achei uma flor, aquela rosa que você Me deu no dia que me disse pela primeira vez "eu te amo" e descobri que ela secou, por pura falta de amor.

Depois bem lá no fundo encontrei perdido aquele coração partido que andava pendurado no meu pescoço, pensei então na outra metade, onde andaria? será que ela ainda existia?

Achei também um bilhetinho amassadinho que dizia que a vida era ruim sem mim, que nada valia a pena no dia que você não me via, aí lembrei do seu sorriso quando você me encontrava, eu o amava!

Revirei-a mais um pouco e cheia de desgosto achei então aquela oração que você fez pra mim naquele nosso momento ruim e chorei baixinho de tanta dor. Também achei um bilhetinho pedindo perdão por um momento de tensão e lembrei que lhe dei esse perdão com a maior emoção.

Em seguida achei um papel dobradinho com aquela poesia que você fez pra mim no dia seguinte que nos amamos pela primeira vez, aí delirei de prazer por você. Também estava lá a letra daquela música que quando ouvimos um certo dia você me disse então que seria a nossa canção e eu a cantarolei baixinho por um breve minutinho.

...e aí depois de já estar com o rosto inchado de tanto chorar, com o coração estraçalhado, achei aquele e-mail que você me mandou falando do fim do nosso amor, que tinha acabado, que estava tudo terminado. Poucas linhas, rápidas palavras, como se a nossa história tivesse sido transitória.

Ardi de dor, me enterrei na saudade, depois tranquei a caixinha e parti pra minha realidade fingindo à todos não viver na agonia, mas na verdade o que eu queria era morar dentro daquela caixinha, junto com o meu coração que já vive lá, afinal desde que você me deixou foi o único lugar que ele encontrou pra continuar a pulsar.

(Silvana Duboc)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

SER MULHER - Silvana Duboc




Ser Mulher...

Ser mulher é viver mil vezes em apenas uma vida,
é lutar por causas perdidas e sempre sair vencedora,
é estar antes do ontem e depois do amanhã,
é desconhecer a palavra recompensa
apesar dos seus atos.
Ser mulher é caminhar na dúvida cheia de certezas,
é correr atrás das nuvens num dia de sol
e alcançar o sol num dia de chuva.
Ser mulher é chorar de alegria
e muitas vezes sorrir com tristeza,
é cancelar sonhos em prol de terceiros,
é acreditar quando ninguém mais acredita,
é esperar quando ninguém mais espera.
Ser mulher é identificar um sorriso triste
e uma lágrima falsa,
é ser enganada e sempre dar mais uma chance,
é cair no fundo do poço e emergir sem ajuda.
Ser mulher é estar em mil lugares de uma só vez,
é fazer mil papeis ao mesmo tempo,
é ser forte e fingir que é frágil pra ter um carinho.
Ser mulher é se perder em palavras
e depois perceber que se encontrou nelas,
é distribuir emoções que nem sempre são captadas.
Ser mulher é comprar, emprestar, alugar,
vender sentimentos, mas jamais dever,
é construir castelos na areia,
vê-los desmoronados pelas águas
e ainda assim amá-las.
Ser mulher é saber dar o perdão,
é tentar recuperar o irrecuperável,
é entender o que ninguém mais conseguiu desvendar.
Ser mulher é estender a mão a quem ainda não pediu,
é doar o que ainda não foi solicitado.
Ser mulher é não ter vergonha de chorar por amor,
é saber a hora certa do fim,
é esperar sempre por um recomeço.
Ser mulher é ter a arrogância de viver apesar dos dissabores,
das desilusões, das traições e das decepções.
Ser mulher é ser mãe dos seus filhos
e dos filhos de outros e amá-los igualmente.
Ser mulher é ter confiança no amanhã
e aceitação pelo ontem,
é desbravar caminhos difíceis em instantes inoportunos
e fincar a bandeira da conquista.
Ser mulher é entender as fases da lua
por ter suas próprias fases.
É ser "nova" quando o coração está a espera do amor,
ser "crescente" quando o coração está se enchendo de amor,
ser cheia quando ele já está transbordando de tanto amor
e minguante quando esse amor vai embora.
Ser mulher é hospedar dentro de si o sentimento do perdão,
é voltar no tempo todos os dias
e viver por poucos instantes coisas
que nunca ficaram esquecidas.
Ser mulher é cicatrizar feridas de outros
e inúmeras vezes deixar as suas próprias feridas sangrando.
Ser mulher é ser princesa aos 20,
rainha aos 30, imperatriz aos 40
e especial a vida toda.
Ser mulher é conseguir encontrar uma flor no deserto,
água na seca e labaredas no mar.
Ser mulher é chorar calada as dores do mundo
e em apenas um segundo já estar sorrindo.
Ser mulher é subir degraus
e se os tiver que descer não precisar de ajuda,
é tropeçar, cair e voltar a andar.
Ser mulher é saber ser super-homem quando o sol nasce
e virar cinderela quando a noite chega.
Ser mulher é ter sido escolhida por Deus
para colocar no mundo os homens.
Ser mulher é acima de tudo um estado de espírito,
é uma dádiva,
é ter dentro de si um tesouro escondido
e ainda assim dividi-lo com o mundo!
Silvana Duboc
Rio de Janeiro (RJ) - Brasil

REENCONTRO - Mellis-


Ela não sabia que aquele seria um outro dia,
um dia diferente de todos os outros,
aquele que guardaria em seu bôjo de sol
um clarão capaz de iluminar o coração,
despertar os sentidos ...
Era meio da manhã, e ele bateu à sua porta.
Quando ela o viu, quando ele a viu,
em cada olhar calou-se um mudo espanto,
e a emoção se fez de um doce encanto,
como se fosse um terno reencontro,
sem que eles nunca houvessem estado juntos antes ...
Ó êxtase da alma que se reconhece em outra alma,
que soluça uma saudade secular ,
uma separação sofrida no silêncio dos sentidos,
e que se vê diante do impossível,
tateando entre lembranças bordadas no invisível !
Naquele instante, o tempo já não fez sentido.
Definitivamente, eram um par ! Inesquecíveis parceiros
de uma valsa que ficou suspensa entre os arcos da existência,
cúmplices de afetos jurados para a eternidade,
súplices de uma ternura que os reunisse uma vez mais... .
Ele a tomou num terno abraço, e em seus braços
ela sentiu a inequívoca dor dos que permanecem apaixonados,
a insuportável urgência da saudade,
uma outra verdade a brotar dentro de si ...
Naquela manhã, no primeiro instante em que se viram,
ambos souberam que já se conheciam,
ambos sentiram que se reconheciam,
ambos partiram todos os laços que os prendiam à realidade e,
silenciosamente, embora cumprindo outros papéis,
embora escravos de uma outra liberdade,
eles se amaram como sempre amaram,
e de um segundo fez-se a eternidade.

SAUDADE DE TI - Mellis -


Hoje eu não tenho nome... Igualo-me a qualquer mulher que tenha amado, que tenha vivido e sentido um grande amor ...
Hoje eu não tenho idade. Sou tão jovem quanto qualquer jovem que tenha sonhado, que tenha tido o espelho do olhar de quem amou ...
Um dia, ele chegou na minha vida sem aviso, trazendo seus encantos, seu sorriso, sua palavras feitas de luz, seu olhar de citrino, seu carinho ...
Encantou minha alma entristecida, enfeitou-me com ternuras, acendeu todas as luzes desta vida, incendiou meu coração,
me fez feliz como ninguém havia conseguido ...
Então, como um vento perfumado, como chuva de verão, como um raio de sol no poente dourado, ele se despediu e apagou
as ilusões ...
Hoje, vivendo esta saudade que ficou, por todo amor que ele me ensinou, a saudade é a melhor das emoções

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

DEUS


Deus,

Como me foi difícil contigo falar,
Quanto tempo andei,
De quantos tropeços me levantei,
Naufrágios sobrevivi...

E hoje, Senhor,
Ao passar pelo jardim entre flores e folhas,
Pisando na grama molhada,
Ouvi um canto que até então não defini.

Levantei a face ao céu supostamente escuro
E, em soluço intenso de alegria,
Sentia-te no piscar das estrelas,
No clarão da lua, no além da noite.
O amanhecer de não apenas um dia,
Mas de um novo meio século
Que desponta em forma de fé!

Senhor dos senhores,
Em felicidade entreguei-me a ti
E como sempre te peço que vás adiante de mim; hoje pairou no vento a certeza
que estás indo mais além,
estás a volta, acima e dentro de mim!

Obrigado, Senhor, por habitares
todos esses anos calado
e em silêncio em minha alma!

Obrigado, Senhor, por teres a
Paciência no esperar do meu despertar!
Obrigado, Senhor, por me manteres
Em amor, o mais puro amor,
Na alegria de ser, nessa luta de viver...
...Apesar dos pesares.

(Desconheço o Autor)

....O AMOR QUANDO SE REVELA.......


...o Amor, quando se revela...

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...

(FERNANDO PESSOA)

SOLIDÃO


SOLIDÃO
(Fátima Irene Pinto)


Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que
a gente se impõe, às vezes,
para realinhar os pensamentos...
isto é equilíbrio.

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida...
Isto é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado..... Isto é circunstância.

Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma...

ACEITE ME


ACEITE-ME

Aceite-me como eu sou.
Não venho com garantia...
nem tenho a pretensão,
de ser alguém perfeito.
Toda a perfeição não posso ter.

Eu sou como você:
sou da espécie humana,
sou capaz de errar.
O erro não é falha de caráter
e errar faz parte da Natureza Humana.

Eu vivo.
Eu sorrio.
Eu também aprendo!
Meu conhecimento é incompleto.
Estou na busca o tempo todo,
nas horas acordadas e nas horas de sono.


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Eu tenho um longo caminho a ser percorrido,
assim como você também tem.
Aprendemos nossas lições pelo caminho.
Atingiremos a Sabedoria.

Assim, por favor,
aceite-me como sou!
Porque eu sou só eu.
Apenas eu.

Não há ninguém igualzinho a mim no mundo.
Esta é a única garantia que dou.
É assim que eu me sinto.
Eu tenho um coração.
Abra-me e veja-o!
Por favor , cuide bem dele.
Ele é tudo que eu sou.
Apenas eu.

(Autoria: Sílvia Schmidt

HÁ MOMENTOS


Há Momentos
"Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre."

Clarice Lispector

ME ENCANTE


ME ENCANTE ...

Me encante da maneira que você quiser, como você souber.

Me encante, para que eu possa me dar.

Me encante nos mínimos detalhes. Saiba me sorrir, aquele sorriso malicioso e gostoso, inocente e carente.

Me encante com suas mãos, gesticule quando for preciso,
me toque, quero correr esse risco.

Me acarinhe se quiser, vou fingir que não entendo,
que nem queria esse momento.

Me encante com seus olhos, me olhe profundo, mas só por um segundo, depois desvie o seu olhar, como se o meu olhar, não tivesse conseguido te encantar.... e então, volte a me fitar, tão profundamente, que eu fique perdida sem saber o que falar...

Me encante com suas palavras, me fale dos seus sonhos, dos seus prazeres, me conte segredos, sem medos ... e depois me diga o quanto eu te encantei.

Me encante com serenidade, mas não se esqueça,
também tem que ser com simplicidade, não pode haver maldade.

Me encante com uma certa calma, não tenha pressa, tente entender a minha alma.

Me encante como você fez com a primeira namorada,
sem subterfúgios, sem cálculos, sem dúvidas, com certezas.

Me encante na calada da madrugada, na luz do sol ou embaixo da chuva.

Me encante sem dizer nada ou até dizendo tudo, sorrindo ou chorando, triste ou alegre ...mas me encante de verdade, com vontade ... que depois, eu te confesso que me apaixonei
e prometo te encantar todos os dias, do resto das nossas vidas!!!

(Autoria: Silvana Duboc )

ONDE VOCÊ VÊ


Onde Você Vê...

Onde você vê um obstáculo,
alguém vê o término da viagem
E o outro vê uma chance de crescer.

Onde você vê um motivo pra se irritar,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência.

Onde você vê a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa...

Onde você vê a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total.

Onde você vê a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro,
percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do
outro, a não ser que ele deseje isso.

Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.

"Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura."

(Fernando Pessoa)

domingo, 19 de setembro de 2010

ONDE VÁ....VÁ PARA SER ESTRELA!"


Onde... Vá para váser estrela!
:: Rosana Braga ::

Numa dessas segundas-feiras em que a gente tem a impressão de que deveria ter ficado em casa, eu estava realmente irritada. Alguns obstáculos no trabalho, pouco tempo para muita tarefa e eu atrasada para um compromisso...

Saí dirigindo rumo ao meu destino; tensa, ligada no piloto automático. Parei no semáforo do cruzamento entre a França Pinto e a Domingos de Moraes, zona Sul de SP. De repente, ouço uma voz do lado de fora dizendo:
- Posso cantar uma música para você?

Olhei assustada, pensando Lá vem pedido de dinheiro, de novo!. Fiquei constrangida em negar um pedido tão diferente e disse que sim, afinal ele tinha até o violão! Antes, ele avisou: é do Alceu Valença. E começou a tocar aquela, justamente aquela que eu adoro – La Belle du Jour.

O sujeito de pele morena, vestido de maneira extremamente simples, cantava só pra mim em plena tarde na louca cidade. A cena era, no mínimo, mágica. Desliguei o rádio do carro; o celular tocou e eu não atendi. A voz dele ia apaziguando meu coração agitado.

Lembrei-me de que teria de dar o tal trocado, mas raramente ando com dinheiro. Encontrei na bolsa R$0,75 (isso mesmo: setenta e cinco centavos!). Quando ele terminou, eu estava um tanto atordoada com o encantamento provocado por aquela surpresa. O que um artista como ele estaria fazendo num semáforo, cantando em troca de gorjeta?!?

Sorri, agradecida por tão singelo presente e, ao mesmo tempo, chateada por ter tão pouco para pagá-lo. E ele ainda me disse, ao pegar as duas moedas:
- Muito obrigado por me ouvir. Você é muito simpática!

O semáforo abriu e fui embora, mas não consegui parar de pensar no que havia acontecido. Já não estava tensa. Todo o cenário do meu dia havia se transformado por causa daquele homem e seu dom. Eu me sentia a própria Belle du Jour.

Fiz aquele mesmo caminho durante vários dias depois, em horários diversos... mas nunca mais vi aquela ‘estrela’ com violão nas mãos e magias escondidas na boca para dar de presente a quem precisasse.

Hoje, fico me perguntando se fora realmente um homem ou um anjo. Talvez fosse mais racional pensar que ele simplesmente migrou para outro semáforo qualquer, mas prefiro acreditar que tenha sido um anjo. Afinal, a vida é exatamente aquilo que acreditamos que ela seja.

Bem melhor, portanto, pensar em encantamentos, presentes, surpresas, anjos e fadas, como se a nossa história fosse enredo de um lindo filme campeão de bilheterias. Gosto de pensar que o Grande Diretor me convidou para ser a protagonista do filme que vivencio todos os dias, pois assim fica muito mais romântico, interessante, empolgante e inspirador.

E é por isso que, a despeito de qualquer tristeza, de todas as dores e os eventuais problemas, continuo acreditando no amor. E desejo que você também acredite, porque basta que desejemos o amor... e haverá amor!

Onde vá... Vá para ser estrela!
Da música Por Brilho, de Oswaldo Montenegro