quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

ENQUANTO VOCÊ DORMIA - Desconheço a autoria

Enquanto você dormia...
tentei descobrir
a receita da felicidade
para dar a você
em doses homeopáticas
para que ficasse dependente de mim
Esse é o meu lado EGOISTA!


Enquanto você dormia...
Tentei negociar com DEUS
alguns anos de vida
em troca de um par de asas
que me permitisse alçar vôo até você...
Esse é o meu lado SONHADORA


Enquanto você dormia...
aprisionei o vento,
silenciei os sons da noite
e calei os seresteiros
para que o silêncio embalasse seu sono...
Esse é o meu lado ANJO DA GUARDA


Enquanto você dormia...
Apaguei todas as estrelas,
desliguei a lua
Coloquei vaga-lumes atrás das montanhas
E pedi as nuvens para embalar você...
Esse é o meu lado FADA!


Enquanto você dormia...
Encomendei um amanhecer perfeito.
pedi ao sol para despertar depois de você
e iluminar os caminhos do seu dia
Esse é o meu lado BRUXINHA!


Tentei me manter acordada
para sentir o quanto te amo,
até concluir que melhor era dormir
e encontrar você no sonho...
Esse é meu lado CARENTE


Enquanto você dormia eu tecia sonhos
com os fios de lembranças de nós dois,
enquanto meus olhos relutavam entre,
o sonho e o despertar...
Esse é o meu lado SAUDADE!


Enquanto você dormia pensei
numa frase que traduzisse
meu sentimento para que você
lesse enquanto eu dormia.
Esse é o meu lado AMOR!


Já disse hoje, que eu te am

NÃO BASTA SER NAMORADO -Silvana Duboc.


Era uma vez um homem que tinha uma floricultura e alguém que vivia por entre flores, só podia entender muito de amor.

Verdade, ele entendia!
Tinha histórias muito interessantes para contar.
Às vezes, eu criança ainda, passava por lá e se o encontrava desocupado, sempre parava para ouvir algumas delas. Desde pequena, eu já percebia que aquele homem era um sábio em se tratando de amor e isso me anestesiava quando eu ouvia as histórias que ele vivenciara. Mas de todas que ele me contou, houve uma que eu nunca esqueci e vou contá-la para vocês exatamente como ele me contou. "Pequena (ele me chamava assim), o amor não precisa ser dito, ele é sentido; e quando sentido, é possível vê-lo; ele toma formas reais, deixa de ser abstrato." Eu pouco pude entender isso naquela ocasião, mas tive vontade de ver o amor com meus próprios olhos; tive curiosidade de saber se ele era perfeito, se era bonito, se irradiava luminosidade.

Bem... mas vamos à história.

Era dia dos namorados, um rapaz entrou correndo em sua loja e disse-lhe:

- Por favor, senhor, providencie-me um buquê de flores.

- E que tipo de flores você quer?

- Qualquer tipo. Só quero que seja algo que faça vista; pode ser o mais caro que o senhor tiver aí.

- Está certo. Então tome o cartãozinho para você escrever
- Não tem necessidade, é para minha namorada e como hoje é o dia dos namorados, ela saberá que é meu.

- Você que sabe, mas no seu lugar, eu escreveria.

- Não posso, estou com muita pressa! Vou levar meu carro para lavar. Depois que o rapaz se foi, o senhor ficou ali a pensar como alguém poderia enviar flores sem as escolher, sem escrever um cartão com uma bonita dedicatória... mas, enfim preparou um bonito buquê e mandou para o tal endereço pensando...
"Coitada dessa moça!"

Algumas horas depois, um outro rapaz entrou na sua loja.

- Senhor, por favor, eu quero mandar uma flor para alguém. Ela é muito especial, mas não tenho dinheiro suficiente para um buquê requintado; sendo assim, terá que ser somente uma rosa, mas faço questão que seja a mais linda que exista em sua floricultura.

- Pois bem, você quer escolhê-la ou prefere que eu escolha?

- Gostaria de escolher, mas aceito a sua sugestão porque tenho certeza que o senhor entende bem disso.

- Será um prazer! É sua namorada, não?

- Não senhor... ainda não... mas isso não é importante; o importante é que eu a amo e acho que hoje é um bom dia para dizer isso a ela.

- Muito bem, concordo com você.

- Talvez eu devesse escolher um botão de rosa, não acha? Afinal, nosso amor ainda não floresceu.

- Muito bem pensado!

Naquele instante o senhor percebeu que o rapaz, como ele, entendia de amor e com certeza estava vivendo um doce amor.

- Por favor, faça o invólucro mais bonito que o senhor puder fazer enquanto escrevo o cartão.

"Meu amor, estou lhe mandando esse botão de rosa juntamente com meu carinho.
A mim, não importa que você não me ame, porque apesar do meu amor ser solitário ele é verdadeiro e sendo verdadeiro, confio que um dia poderá viver acompanhado do seu. Não tenho pressa, amor de verdade não tem pressa, amor de verdade não escraviza, nem exige, apenas se importa em doar.
Um feliz dia dos namorados ao lado de quem você amar.
Um beijo!"

Depois que escreveu o cartão, o rapaz entregou ao senhor e disse-lhe:

- Leia por favor e me dê a sua opinião.

- Perfeito, gostei muito; só faltou um pequeno detalhe, você esqueceu de assiná-lo.

- Não esqueci, não... É que não é importante, por enquanto, que ela saiba quem sou eu. Nesse momento eu só pretendo que ela sinta quem sou eu.

O senhor sorriu e disse-lhe:
Muito bem, meu filho, torço por você!

Passaram-se os dias, os meses e um novo dia dos namorados chegou e novamente o primeiro rapaz voltou a loja.

- Bom dia, senhor, lembra-se de mim?

- Lembro, sim, e então, como vai o namoro?

- Ih...o senhor nem imagina! Depois daquele dia dos namorados do ano passado, ela terminou comigo e eu nunca entendi a razão; agora já estou namorando outra.

- Mas ela não lhe deu nenhuma explicação?

- Ah! deu sim... uma explicação que eu não entendi. Ela me disse que eu a estava perdendo por causa de um botão de rosa.
O senhor entende, não é?
Bobagens de mulher.

- Entendo sim... quem não entendeu foi você!

Não adianta um casal apenas sorrir juntos; eles precisam sorrir das mesmas coisas.

Não adianta apenas caminhar juntos; tem que ser na mesma direção.

Não adianta apenas mandar flores; é crucial que elas cheguem ao seu destino com o perfume.

Não adianta se fazer presente apenas de corpo; é de suma importância que a alma e o coração estejam presentes também.

NÃO BASTA SER NAMORADO
É PRECISO ESTAR ENAMORADO!!!!

domingo, 12 de janeiro de 2014

DEIXAR FLUIR. Autoria desconhecida

"Toda a sociedade humana tem vivido sob um tipo de insanidade. É por isso que é tão difícil viver em estado de deixar fluir — porque isso tem sido condenado como se fosse indolência. Vai contra a sociedade obcecada pelo trabalho.

Deixar fluir significa que você começa a viver de uma maneira mais sã. Você não corre loucamente atrás do dinheiro, não trabalha constantemente; trabalha apenas por suas necessidades materiais.

Mas existem necessidades espirituais também! O trabalho é uma exigência para as necessidades materiais; deixar fluir é uma exigência para as necessidades espirituais. Porém, a maioria da humanidade tem sido boicotada de qualquer crescimento espiritual.

Deixar fluir é um dos espaços mais belos. Você simplesmente existe, sem fazer nada, apenas se senta silenciosamente, e a grama cresce por si mesma. Você simplesmente desfruta a canção dos pássaros, o verde das árvores, as cores psicodélicas e multidimensionais das flores.

Você não tem de fazer nada para experimentar a existência; você tem de parar de fazer. Você tem de estar em um estado absolutamente desocupado, sem tensões, sem preocupações.

Nesse estado de tranquilidade você entra em um estado de sintonia com a música que o cerca. Você subitamente se torna consciente da beleza do sol. Existem milhões de pessoas que nunca desfrutaram um pôr-do-sol, que nunca desfrutaram um alvorecer.

Elas não podem se dar ao luxo. Estão continuamente trabalhando e produzindo, não para si mesmas, mas para os astutos poderes dominantes, para os que estão no poder, aqueles que são capazes de manipular seres humanos.

Naturalmente eles lhe ensinam que o trabalho é algo nobre — é o interesse deles. E o condicionamento tornou-se tão profundo que nem mesmo você sabe por que não relaxa. As pessoas se esqueceram completamente da linguagem do relaxamento.

Elas foram produzidas para esquecer."

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A VOZ DO CORAÇÃO - autor desconhecido -

Dentro de nós existem todas as respostas.

Quem não iria querer ouvi-las? Ao nosso redor, sempre há histórias de pessoas que se libertaram das correntes da prisão da vida comum, dos caminhos trilhados por tanta gente, das conclusões óbvias e cansadas. Falamos com admiração das pessoas que nadaram contra a corrente e venceram, daqueles que tiveram coragem, dos que conseguiram ver o que ninguém mais podia enxergar. Eles se tornam nossos líderes, nossos ídolos. Nem todos são famosos: às vezes se trata apenas daquela vizinha que, com mudanças corajosas na própria vida, conseguiu transformar a si mesma e ser muito feliz.

A verdade é que todos queremos ouvir as respostas. Onde está o manual da vida? O que devo fazer de mim? Qual o segredo, qual o caminho?

Segundo a sabedoria indiana, o ser humano é uma essência pura e divina que fica, temporariamente, dentro deste corpo físico. Fazemos isto para interagir com a matéria, para crescer e aprender. A infinita sabedoria da alma se restringe dentro de um finito corpo: isto somos nós.

A luz e o conhecimento dessa alma, que é chamada de anandamaya kosha nos livros da Índia, continuam ativos, plenos e acessíveis. Mas a alma é sutil, diáfana e leve, muito além da barulheira e do caos da vida moderna. Ela se comunica com paciência, e fala suavemente.

Dela é a voz que vem do coração.

A essência de quem nós somos se expressa através do anahata chakra, um centro de energia que temos no peito. É dali que surge a intuição, a sabedoria sincera, o conhecimento superior. A voz do coração é uma metáfora para aquilo que vem deste chakra: os sussurros da alma, de onde vêm todas as respostas que precisamos saber, para crescer e trilhar o caminho. A sua alma sabe os motivos de você estar aqui.

E como fazemos para ouvir a voz do coração? A alma é muito bem educada: fala baixinho. É no silêncio que recebemos aquilo que ela nos traz, naqueles momentos em que nos recolhemos, seja por um minuto ou dias. O silêncio importante é o da mente, não o dos ouvidos. Enquanto estamos afogados em pensamentos sucessivos e inúteis, a voz da alma continua lá, sutil e constante, infinitamente paciente, sem nunca ser ouvida.

A alma é a verdade interna. Quanto mais nos prendemos a fatos e objetos externos, quanto mais nos acorrentamos a posses e ideias do mundo externo, menor é a nossa conexão com a voz interior.

É quando deixamos a vida fluir, quando aceitamos que o movimento é essencial e benigno, que podemos encontrar aquilo que nos levará à jornada mais verdadeira, o caminho real, para atingirmos o nosso potencial. Estagnação é o oposto de crescer, e para crescer é preciso sempre aceitar ir.

A intuição, que se apresenta na voz do coração, tem características bem definidas. Para identificá-las, é preciso estar atento. A intuição vem sutil, sem drama nem insistência. Ela não fica se repetindo na nossa mente, como faz o medo. Ela vem — clara, límpida — e com ela uma força, o impulso da sua energia.

Sua clareza é tão nítida que a voz do coração parece ser fria, sem emoção. A resposta é apenas revelada, livre de julgamento, como um relâmpago: é isso, e simplesmente isso. Às vezes a emoção chega depois, mas a intuição em si é pura, pois vem de um nível maior de nós mesmos. Ela não comanda, ela não castiga: ela é.

Seguir a voz interior é a resposta para uma vida feliz, de brilho nos olhos, de satisfação no coração. Porque muito da nossa tristeza nasce de não ouvirmos a voz da alma, de estarmos onde não precisaríamos mais estar, de não seguirmos aquilo que nós fomos, desde sempre, criados para fazer.

Quando você estiver se treinando para ouvir a voz do seu coração, deixe que ela o leve mesmo nas pequenas coisas. Ao escolher um jantar, uma roupa, ou a pessoa para quem você irá ligar.

Aprenda a segui-la nos detalhes, até afinar a sua percepção e ter certeza quando algo veio mesmo do coração — ou foi de outra parte sua. Quando ouvir algo surpreendente, seja cuidadoso e aguarde. Observe e peça confirmações antes de mudanças grandes. E elas virão — em uma conversa, em um passarinho que pousa, em um fato surpreendente, as confirmações virão. Para que você aprenda a ler o livro da sua vida, explicado pela sua alma, sussurrado no seu peito.

Alegria é o estado natural da alma, e a recompensa de quem, cheio de coragem, segue a voz do coração.

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