terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Um médico chamado Jaime Smith era a favor da eutanásia. Certa vez foi chamado para fazer um parto muito difícil, numa casa muito pobre. Após várias ho


Um médico chamado Jaime Smith era a favor da eutanásia. Certa vez foi chamado para fazer um parto muito difícil, numa casa muito pobre. Após várias horas de trabalho, nasceu um menino. Mas, viu que ele tinha um pé para trás. Imediatamente pensou: "Esta senhora é muito pobre e já tem 8 filhos, como é que esta criança vai se desenvolver neste estado de pobreza? Se eu der uma injeção nesse bebê agora e matá-lo vou acabar com todos os problemas que eles poderiam ter".
Então tirou da maleta uma seringa e a preparou. Quando já ia aplicá-la na criança, escutou uma voz que dizia: "Quem é você para decidir o destino desta criança? Com que direito você quer tirar uma vida?”
Apavorado, largou a seringa, receitou alguns remédios e foi embora.
Passaram-se alguns anos. Num certo dia sua filha foi com o esposo a uma festa. Ao retornarem, começou a chover. O carro derrapou e bateu, matando a ambos. O médico passou então a cuidar da neta, a única pessoa da família que lhe restara.
Quando esta tinha 3 anos, adoeceu de uma enfermidade sem cura. Aí começou uma verdadeira correria para ver se a salvava. Procurava com vários colegas de todas as partes do mundo uma solução para o problema da neta e não conseguia a cura. Até que um dia, conversando com um colega, este lhe disse que tinha ouvido falar de um médico de uma cidadezinha do interior que estava fazendo experiências muito avançadas sobre a tal doença.
Imediatamente pôs-se a caminho para conhecê-lo. Chegando à tal cidadezinha, o colega explicou-lhe que as experiências ainda eram iniciantes, sem garantia de cura. O Dr. Jaime Smith resolveu arriscar assim mesmo e começou o tratamento, o qual, felizmente, foi coroado de êxito. Ao final, agradeceu o colega: "Sinceramente, não sei como pagar por tudo o que você fez pela minha neta". O médico simples do interior então lhe diz: "Lembra de um parto difícil que o Sr. fez numa cidade muito pobre, numa mulher de idade, cujo bebê nascera com um pé para trás? Pois é, Dr., sou eu aquele bebê. Foi o Sr. que me trouxe ao mundo. Por isso é que tenho o nome de Smith. É em sua homenagem. Por isso não precisa me agradecer de nada.
enviada por ManBlac

A LOJA DE CD´S



Era uma vez um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura. Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe. Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam. Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, queparecia ser feita de ternura e beleza.
Foi amor à primeira vista. Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada. Aproximando-setimidamente, chegou ao balcão onde ela estava. Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD.
Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era e disse:
-Esse aquí...
-Quer que embrulhe para presente? - perguntou a garota, sorrindo ainda mais...
Ele balançou a cabeça para dizer que sim e disse:
-É para mim mesmo mas eu gostaria que você embrulhasse. Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por alí, admirando aquela figura divina.
Daquele dia em diante, todos as tardes voltava à loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no closet, sem sequer abrir.
Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais que ela sempre o recebesse com umsorriso doce, não tinha coragem para convidá-la para sair e conversar. Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou, muito, a chamá-la para sair. Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulhá-lo. Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo.
No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu. Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a soluçar e disse:
-Então, você não sabe? Faleceu essa manhã.
Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito:
Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu adoraria.
Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo, e assim todos quantos ela abriutraziam uma mensagem de carinho e a esperança de conhecer aquele rapaz.
Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente.Diga-o já; amanhã pode ser muito tarde.
Aproveite e fale, escreva, telefone e diga o que ainda não foi dito.Não deixe para amanhã. Quem sabe não dê mais tempo..
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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

EU CREIO SIM NO AMOR


EU CREIO SIM NO AMOR
(Resposta a uma amiga)® Adelmario Sampaio © 2005Acredito em tudo que você diz... Vi a verdade nos olhos da tua alma...Eu também como você, não queria viver o que vivo, mas não abro mão de ser quem sou... Vivo porque sou... Gosto mesmo disso, embora eu mesmo não entenda o mistério do que vivo, e por isso o meu desafio é desvendá-lo... Gostaria que o fizesse logo, pra que pudesse mostrar a quem olha com os olhos do amor, a exatidão de ser quem eu sou... Desculpe, mas não acredito no que dizem de mim... E ofendo-me com isso porque em essência sou desconhecido até da minha própria mãe. E nem eu mesmo posso falar do material do qual sou tecido, nem da posição que ocupo navegando nesse mar de mistérios... Sou uma bruma que desaparece com o calor das palavras mais entusiastas ao meu respeito. Desvaneço quando me apontam o dedo... Desapareço quando focam os fachos fracos do julgamento das lanternas dos seus entendimentos sobre mim... Pois não sou visto à luz das velas que mesmo opacas lhes ofuscam as visões... Porque mesmo que eu não me defina a mim mesmo sei que estou muito além do parco entendimento deles...Acredito no milagre sim... E é nele que espero todos os dias, e é simplesmente por isso que vivo. Agora entendo bem o que é que espero, e também sei de quem espero. Esperei por todos esses anos, e esperarei ainda mais um dia... Dois talvez... Mil... Milhares... Ou mais... Sou desses que crêem que estes milagres acontecem na eternidade... Não do jeito que os homens esperam, mas do jeito que devem ser... Acredito sim no amor... Não naqueles anunciados pelas bocas, mas nesses que as almas derramam e cultivam em vasos de um ouro não conhecido pelos olhos de quem pensa ver, mas só pensa... Já vi os dedos do amor num dia que tive uma visão do arremate da minha existência...Acredito (e não) na brincadeira... Não brinco de viver... Nem ainda com os sentimentos colocados num pedestal sagrado... Não brinco com a vida que é mais sagrada que todos os deuses de todos os cultos encenados por todos os profetas em todos os templos de todos os tempos... Mas acredito nessa luz que brilha muito acima dos olhos de quem tenta desvendar esse eterno mistério que não pode ser desvendado... É aí que entra o que creio. É assim que explico o inexplicável...Não acredito no engano... E quando não acredito é que sou enganado... E desacredito, e a Sabedoria invade meu coração, e tenho nesse instante, vontade de mais ainda me esconder, porque sei que todos o que pensam que me conhecem dão as suas opiniões fortemente fundamentadas em tudo o que já ouviram ser um homem...Mas eu não sou desses homens... Não acredito neles... Desculpe dizer, mas sou único. Diferente... Só.(Presente da Áurea Manchini)