quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

PERCALÇO


"Lêda Mello"


A vida segue seu passo,

justa - no seu tempo e no espaço

devolve o que recebeu


Não sei se colhi fracasso

O tempo faz texto e traço

mostra o que se colheu


Só sei que senti cansaço

de carregar no regaço

um sonho que não viveu. Arapiraca (AL) Brasil 15.12.2008

sábado, 6 de dezembro de 2008

VIVA


Já perdoei erros quase imperdoáveis,tentei substituir pessoas insubstituíveise esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso,já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém. Já abracei pra proteger,já dei risada quando não podia,fiz amigos eternos,amei e fui amado,mas também já fui rejeitado,fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade,já vivi de amor e fiz juras eternas,"quebrei a cara muitas vezes"! Já chorei ouvindo música e vendo fotos,já liguei só para escutar uma voz,me apaixonei por um sorriso,já pensei que fosse morrer de tanta saudadee tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo). Mas vivi, e ainda vivo!Não passo pela vida…E você também não deveria passar! Viva!Bom mesmo é ir à luta com determinação,abraçar a vida com paixão,perder com classee vencer com ousadia,porque o mundo pertence a quem se atrevee a vida é "muito" pra ser insignificante.Já perdoei erros quase imperdoáveis,tentei substituir pessoas insubstituíveise esquecer pessoas inesquecíveis. Já perdoei erros quase imperdoáveis,tentei substituir pessoas insubstituíveise esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso,já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém. Já abracei pra proteger,já dei risada quando não podia,fiz amigos eternos,amei e fui amado,mas também já fui rejeitado,fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade,já vivi de amor e fiz juras eternas,"quebrei a cara muitas vezes"! Já chorei ouvindo música e vendo fotos,já liguei só para escutar uma voz,me apaixonei por um sorriso,já pensei que fosse morrer de tanta saudadee tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo). Mas vivi, e ainda vivo!Não passo pela vida…E você também não deveria passar! Viva!Bom mesmo é ir à luta com determinação,abraçar a vida com paixão,perder com classee vencer com ousadia,porque o mundo pertence a quem se atrevee a vida é "muito" pra ser insignificante.Já perdoei erros quase imperdoáveis,tentei substituir pessoas insubstituíveise esquecer pessoas inesquecíveis. Charles chaplin.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A VIDA ME ENSINOU


A vida me ensinou A dizer adeus às pessoas que amo,Sem tira-las do meu coração;Sorrir às pessoas que não gostam de mim,Para mostra-las que sou diferente do que elas pensam;Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;Calar-me para ouvir;Aprender com meus erros .Afinal eu posso ser sempre melhor.A lutar contra as injustiças;Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo,A ser forte quando os que amo estão com problemas;Ser carinhosa com todos que precisam do meu carinho;Ouvir a todos que só precisam desabafar;Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;Perdoar incondicionalmente,Pois já precisei desse perdão;Amar incondicionalmente,Pois também preciso desse amor;A alegrar a quem precisa;A pedir perdão;A sonhar acordada;A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);A aproveitar cada instante de felicidade;A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;Me ensinou a ter olhos para “ver e ouvir estrelas”, embora nemMe ensinou a ter olhos para “ver e ouvir estrelas”, embora nem sempre consiga entendê-las;A ver o encanto do pôr-do-sol;A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;A abrir minhas janelas para o amor;A não temer o futuro;Me ensinou e esta me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.
Charles Chaplin

NAVEGUE


Navegue,
descubra tesouros, mas não os tire do
fundo do mar,o lugar deles é lá.
Admire a lua,
sonhe com ela, mas não queira trazê-la para a terra.
Curta o sol,
se deixe acariciar por ele,mas lembre-se que o seu calor é para todos.
Sonhe com as estrelas,
apenas sonhe, elas só podem brilhar no céu.
Não tente deter o vento,
ele precisa correr por toda parte,ele tem pressa de chegar sabe-se lá onde.
Não apare a chuva,
ela quer cair e molhar muitos rostos,não pode molhar só o seu.
As lágrimas?
Não as seque, elas precisam correr na minha,na sua,
em todas as faces.
O sorriso!
Esse você deve segurar, não deixe-o ir embora, agarre-o!
Quem você ama?
Guarde dentro de um porta-jóias, tranque,
perca a chave!Quem você ama é a maior jóia que você possui,a mais valiosa.
Não importa se a estação do ano muda,
se o século vira,se o milênio é outro, se a idade aumenta;conserve a vontade de viver,não se chega à parte alguma sem ela,
Abra todas as janelas
que encontrar, e as portas também.
Persiga um sonho,
mas não deixe ele viver sozinho.
Alimente sua
alma
com amor, cure suas feridas com carinho.
Descubra-se todos os dias,
deixe-se levar pelas vontades,mas não enlouqueça por elas.
Procure,
sempre procure o fim de uma história, seja ela qual for.
Dê um sorriso
para quem esqueceu como se
faz isso.
Acelere seus pensamentos,
mas não permita que eles te consumam.
Olhe para o lado,
alguém precisa de você.
Abasteça seu coração de fé,
não a perca nunca.
Mergulhe de cabeça
nos seus desejos, e satisfaça-os.
Agonize de dor
por um amigo,só saia dessa agonia se conseguir tirá-lo também.
Procure os seus caminhos,
mas não magoe ninguém nessa procura.
Arrependa-se,
volte atrás, peça perdão!
Não se acostume
com o que não o faz feliz,revolte-se quando julgar necessário.
Alague
seu coração de esperanças,mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar
que precisa voltar, volte!
Se perceber
que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado,
comece novamente.
Se estiver tudo certo,
continue.
Se sentir saudades,
mate-a.
Se perder um amor,
não se perca!
Se achá-lo, segure-o!
Caso sinta-se só,
olhe para as estrelas: eu sempre estarei nelas.
Não estão ao seu alcance
mas estarão eternamente
brilhando para você!
Silvana Duboc

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O PRIMEIRO ENCONTRO



O PRIMEIRO ENCONTRO Quando um homem chama uma mulher para sair, não sabe o grau de estresse que isso desencadeia em nossas vidas. Durante muito tempo, fiquei achando que eu era uma estressada maluca que não sabia lidar com isso, mas conversando com diversas pessoas, cheguei à conclusão de que esse estresse é um denominador comum a quase todas as mulheres, ainda que em graus diferentes (ou será que sou eu que só ando com gente estressada?). O que venho contar aqui hoje é mais dedicado aos homens do que às mulheres. Acho importante que eles saibam o que se passa nos bastidores. Você, mulher, está flertando um Zé Ruela qualquer. Com sorte, ele acaba te chamando para sair. Vamos supor, um jantar. Pronto, acabou seu último minuto de paz. Ele diz, como se fosse a coisa mais simples do mundo 'Vamos jantar amanhã?'. Você sorri e responde, como se fosse a coisa mais simples do mundo: 'Claro, vamos sim'.Começou o inferno na Terra. Foi dada a largada. Você começa a se reprogramar mentalmente e pensar em tudo que tem que fazer para estar apresentável até lá. Cancela todos os seus compromissos canceláveis e começa a odisséia. Evidentemente, você também pára de comer, afinal, quer estar em forma no dia do jantar e mulher sempre se acha gorda. Daqui pra frente, você começa a fazer a dieta do queijo: fica sem comer nada o dia inteiro e quando sente que vai desmaiar come uma fatia de queijo. Muito saudável.Primeira coisa: fazer mãos e pés. Quem se importa se é inverno e você provavelmente vai usar uma bota de cano alto? Mãos e pés tem que estar feitos – e lá se vai uma hora do seu dia. Vocês (homens) devem estar se perguntando 'Mão tudo bem, mas porque pé, se ela vai de botas?' Lei de Murphy. Sempre dá merda. Uma vez pensei assim e o infeliz me levou para um restaurante japonês daqueles em que tem que tirar o sapato para sentar naqueles tatames. Tomei no cu bonito! Tive que tirar o sapato com aquela sola do pé cracuda, esmalte semi-descascado e cutícula do tamanho de um champignon! Vai que ele te coloca em alguma outra situação impossível de prever que te obriga a tirar o sapato?Para nossa paz de espírito, melhor fazer mão e pé, até porque boa parte dessa raça tem uma tara bizarra por pé feminino. OBS: Isso m emputece. Passo horas na academia malhando minha bunda e o desgraçado vai reparar justamente onde? Na porra do pé! Isso é coisa de... Melhor mudar de assunto...As mais caprichosas, além de fazer mão e pé, ainda fazem algum tratamento capilar no salão: hidratação, escova, corte, tintura, retoque de raiz, etc. Eu não faço, mas conheço quem faça. E nessa se vai mais uma hora do seu dia.Dependendo do grau de importância que se dá ao Zé Ruela em questão, pode ser que a mulher queira comprar uma roupa especial para sair com ele. Mais horas do seu dia. Ou ainda uma lingerie especial, dependendo da ocasião. Pronto, mais horas do dia. Se você trabalha, provavelmente vai ter que fazer as unhas na hora do almoço e correr para comprar roupa no final do dia em um shopping. Ah sim, já ia esquecendo. Tem a depilação. Essa os homens não podem nem contestar. Quem quer sair com uma mulher não depilada, mesmo que seja apenas para um inocente jantar? Lá vai você depilar perna, axila, buço, virilha, sobrancelha, etc, etc. Tem mulher que depila até o rabinho! Mulher sofre! E lá se vai mais uma hora do seu dia. E uma hora bem dolorida, diga-se de passagem.Parabéns, você conseguiu montar o alicerce básico para sair com alguém. Pode ir para a cama e tentar dormir, se conseguir. Eu não consigo, fico nervosa. Se prepare, o dia seguinte vai ser tumultuado. Ah, sim, você vai dormir COM FOME. A dieta do queijo continua. Dia seguinte. É hoje seu grande dia. Quando vou sair com alguém, faço questão da dar uma passada na academia no dia, para malhar desumanamente até quase cuspir o pulmão. Não, não é para emagrecer, é para deixar minha bunda e minhas pernas enormes e durinhas (elas ficam inchadas depois de malhar). Mas supondo que você seja uma pessoa normal, vai usar esse tempo para algo mais proveitoso. Geralmente, o Zé Ruela não comunica onde vai levar a gente. Surge aquele dilema da roupa. Com certeza você vai errar, resta escolher se quer errar para mais ou para menos. Se te serve de consolo, ele não vai perceber. Alias, ele não vai perceber nada. Você pode aparecer de Armani ou enrolada em um saco de batatas, tanto faz. Eles não reparam em detalhe nenhum, mas sabem dizer quando estamos bonitas (só não sabem o porquê). Mas, é como dizia Angie Dickinson: 'Eu me visto para as mulheres e me dispo para os homens'. Não tem como, a gente se arruma, mesmo que eles não reparem.E não adianta pedir indicação de roupa para eles, os malditos não dão sequer uma pista! Claro, para eles é muito simples, as 'Madames' só precisam tomar uma chuveirada, vestir uma Camisa Pólo e uma calça e estão prontos, seja para o show de rock, seja para um fondue. Nesse pequeno cérebro do tamanho de um caroço de uva só existem três graduações de roupa: Bermuda + Chinelo, Jeans + Pólo, Calça Social + Camisa Social. Quando você pergunta se tem que ir arrumada é quase certo que 'Madame' abra a boca e diga 'sei lá, normal, roupa normal'. Eles não sabem que isso não ajuda em nada. Escolhida a roupa, com a resignação de que você vai errar, para mais ou para menos, vem a etapa do banho. Para mim é uma coisa simples: shampoo + sabonete. Mas para muitas não é. Óleos, sabonetes aromáticos, esfoliação (horrível que seja com 's', né? deveria ser com 'x'), etc. E o cabelo? Bom, por sorte meu cabelo é bonzinho, não faz a menor diferença se eu lavar com um shampoo caro ou se lavar com Omo, fica a mesma coisa. Mas tem gente que tem que fazer uma lavagem especial, com cremes e etc. E depois ainda vem a chapinha, prancha e/ou secador.Depois do banho e do cabelo, vem a maquiagem. Nessa etapa eu perco muito tempo. Lá vai a babaca separar cílio por cílio com palito de dente depois de passar rímel. Melhor nem contar tudo que eu faço em matéria de maquiagem, se não vocês vão me achar maluca, digo, mais maluca. Como dizia Napoleão Bonaparte, 'Mulheres tem duas grandes armas: lágrimas e maquiagem'. Considerando que não faço uso das primeiras, me permito abusar da segunda. Se você for uma pessoa normal, não perde nem vinte minutos passando maquiagem. Depois vem a hora de se vestir. Homens não entendem, mas tem dias que a gente acorda gorda. É sério, no dia anterior o corpo estava lindo e no dia seguinte... PORCA! Não sei o que é (provavelmente nossa imaginação), mas eu juro que acontece. Muitas vezes você compra uma roupa para um evento, na loja fica linda e na hora de sair fica um cu. Se for um desses dias em que seu corpo está um cu e o espelho está de sacanagem com a sua cara, é provável que você acabe com um pilha de roupas recusadas em cima da cama, chorando, com um armário cheio de roupa e gritando 'EU NÃO TENHO ROOOOOUUUUUPAAAA'. O chato é ter que refazer a maquiagem. E quando você inventa de colocar aquela calça apertada e tem que deitar na cama e pedir para outro ser humano enfiar ela em você? Uma gracinha, já vai para o jantar lacrada a vácuo. Se espirrar a calça perfura o pâncreas.Ok, você achou uma roupa que ficou boa. Vem o dilema da ligerie. Salvo raras exceções, roupa feminina (incluindo lingerie) ou é bonita, ou é confortável. Você olha para aquela sua calcinha de algodão do tamanho de uma lona de circo. Ela é confortável. E cor de pele. Praticamente um método anticoncepcional. Você pensa 'Eu não vou dar para ele hoje mesmo, que se foda'. Você veste a calcinha. Aí bate a culpa. Eu sinto culpa se ando com roupa confortável, meu inconsciente já associou estar bem vestida a sofrimento. Aí você começa a pensar 'E se mesmo sem dar para ele, ele pode acabar vendo a minha calcinha... Vai que no restaurante tem uma escada e eu tenho que subir na frente dele... se ele olhar para essa calcinha, broxará para todo o sempre comigo...'.Muito puta da vida, você tira a sua calcinha amiga e coloca uma daquelas porras mínimas e rendadas, que com certeza vão ficar entrando na sua bunda a noite toda. Melhor prevenir. Nessas horas a gente emburrece e acha que qualquer deslize que fizer vai espantar o sujeito de forma irreversível.Os sapatos. Vale o mesmo que eu disse sobre roupas: ou é bonito, ou é confortável. Geralmente, quando tenho um encontro importante, opto por UMA PEÇA de roupa bem bonita e desconfortável, e o resto menos bonito mas confortável. FATO: Lei de Murphy impera. Com certeza me vai ser exigido esforço da parte comprometida pelo desconforto. Ex: Vou com roupa confortável e sapato assassino. Certeza que no meio da noite o animal vai soltar um 'Sei que você adora dançar, vamos sair para dançar?' Eu tento fazer parecer que as lágrimas são de emoção. Uma vez um sapato me machucou tanto, mas tanto, que fiz um bilhete para mim mesma e colei no sapato, para lembrar de nunca mais usar!. Porque eu não dei o sapato? Porra... me custou muito caro! Posso não usá-lo, mas quero tê-lo. Eu sei, eu sei, materialista do caralho. Vou voltar como besouro de esterco na próxima encarnação e comer muito cocô para ver se evoluo espiritualmente! Mas por hora, o sapato fica.Enfim, eu sei que existem problemas mais sérios na vida, e o texto é em tom de brincadeira. Só quero que os homens saibam que é um momento tenso para nós e que ralamos bastante para que tudo dê certo. O ar de tranquilidade que passamos é pura cena. Sejam delicados e compareçam aos encontros que marcarem, ok? E se possível, marquem com antecedência, para a gente ter tempo de fazer nosso ritual preparatório com calma...Apesar do texto enorme, quero deixar claro que o que eu coloquei aqui é o mínimo do mínimo. Existem milhões de outras providências que mulheres tomam antes de encontros importantes: clarear pêlos (vulgo 'banho de lua'), fazer drenagem linfática, baby liss... enfim, uma infinidade de nomes que homem não tem a menor idéia do que se trata. Depois que você está toda montadinha, lutando mentalmente com seus dilemas do tipo 'será que dou para ele? É o terceiro encontro, talvez eu deva dar...' começa a bater a ansiedade. Cada uma lida de um jeito.Eu, como boa loser que sou, lido do pior jeito possível. Tenho um faniquito e começo a dizer que não quero ir. Não para ele, ligo para a infeliz da minha melhor amiga e digo que não quero mais ir, que sair para conhecer pessoas é muito estressante, que se um dia eu tiver um AVC é culpa dessa tensão toda que eu passei na vida toda em todos os primeiros encontros e que quero voltar tartaruga na próxima encarnação. Ela, coitada, escuta pacientemente e tenta me acalmar.Agora imaginem vocês, se depois de tudo isso, o filho da puta liga e cancela o encontro? 'Surgiu um imprevisto, podemos deixar para semana que vem?'. Gente, não é má vontade ou intransigência, mas eu acho inadmissível uma coisa dessas, a menos que seja algo muuuuiiiiiiito grave! Eu fico puta, puta, PUTA da vida! Claro, na cabecinha deles não custa nada mesmo, eles acham que é simples, que a gente levantou da cama e foi direto pro carro deles. Se eles soubessem o trabalho que dá, o estresse, o tempo perdido... nunca ousariam remarcar nada. Se fode aí! Vem me buscar de maca e no soro, mas não desmarque comigo! Até porque, a essa altura, a dieta radical do queijo está quase te fazendo desmaiar de fome, é questão de vida ou morte a porra do jantar! NÃO CANCELEM ENCONTROS A MENOS QUE TENHA ACONTECIDO ALGO MUITO, MUITO,MUITO GRAVE! A GENTE SE MOBILIZA DEMAIS POR CAUSA DELES!Supondo que ele venha. Ele liga e diz que está chegando. Você passa perfume, escova os dentes e vai. Quando entra no carro já toma um eufemismo na lata 'HUMMM... tá cheirosa!' (tecla sap: 'Passou muito perfume, porra'). Ele nem sequer olha para a sua roupa. Ele não repara em nada, ele acha que você é assim ao natural. Eu não ligo, acho homem que repara muito meio viado, mas isso frustra algumas mulheres. E se ele for tirar a sua roupa, grandes chances dele tirar a calça junto com a calcinha e nem ver. Pois é, Minha Amiga, você passou a noite toda com a rendinha (que por sinal custou muito caro) atochada no rego para nada. Homens, vocês sabiam que uma boa calcinha, de marca, pode custar o mesmo que um MP4? Favor tirar sem rasgar.Quando é comigo, passo tanto estresse que chego no jantar com um pouco de raiva do cidadão. No meio da noite, já não sinto mais meus dedos do pé, devido ao princípio de gangrena em função do sapato de bico fino. Quando ele conta piadas e ri, eu penso: 'É, eu também estaria de bom humor, contando piada, se não fosse essa calcinha intra-uterina raspando no colo do meu útero'. A culpa não é deles, é minha, por ser surtada com a estética. Sinto o estômago fagocitando meu fígado, mas apenas belisco a comida de leve. Fico constrangida de mostrar toda a minha potência estomacal assim, de primeira. Para finalizar, quero ressaltar que eu falei aqui do desgaste emocional e da disponibilidade de tempo que um encontro nos provoca.Nem sequer entrei no mérito do DINHEIRO. Pois é, tudo isso custa caro. Vou fazer uma estimativa POR BAIXO, muito por baixo mesmo, porque geralmente pagamos bem mais do que isso e fazemos mais tratamentos estéticos:Roupa.............................................................R$50,00 - 250,00Ligerie............................................................R$50,00 - 150,00Maquiagem.....................................................R$50,00Sapato............................................................R$50,00 - 190,00Depilação........................................................R$50,00 - 90,00Mão e pé.........................................................R$15,00 - 35,00Perfume..........................................................R$20,00Pílula anticoncepcional.....................................R$15,00 - 49,00Total R$ 764,00Ou seja, JOGANDO O VALOR BEM PARA BAIXO, gastamos, no barato, R$300 para sair com um Zé Ruela. Entendem porque eu bato o pé e digo que homem TEM QUE PAGAR O MOTEL? A gente gasta muito mais para sair com eles do que eles com a gente!(Presente de AL-PR)

sábado, 15 de novembro de 2008

Você sabe como Perder um Grande Amor?


Perder um grande amor é fácil, pois sentimentos fortes criam alta intolerância. Assim, qualquer coisa que seja dita, qualquer atitude que cause desconfiança, qualquer mudança inesperada, pode abalar a mais apaixonada das relações. Para perder um grande amor é preciso muito pouco. Aquela palavra torta, a revelação inesperada de um segredo íntimo, até mesmo a confessada atração passageira por outra pessoa. E lá se vai o amor, todo inteiro, sem condição de recuperação.
Para perder um grande amor é necessário um grau apenas moderado de insegurança, que é péssima conselheira nos recônditos da paixão. Um pouco desse sentimento já é suficiente para envenenar a alma e afastar a possibilidade de harmonia ou estabilidade, de qualquer coração.

Outro forte aliado da perda de um grande amor é o ciúme. Mas não um ciúme qualquer. Aquele ciúme perfeito, que não dá sossego e tira a serenidade, sendo constante e absoluto, marcando presença em todos os momentos. O espelho, algumas vezes, também ajuda a perder um grande amor. Basta apenas se manter defronte dele, constatar imperfeições e defeitos, que apenas quem se espelha enxerga, e depois atormentar a pessoa amada, querendo que ela garanta que está tudo bem, que ela está encantada.

Melhor do que o espelho, um encontro inesperado com o passado, na figura de um ex, pode remexer toda a relação e transtornar os sentimentos, transformando-os em tormentos, arrasando o grande amor.
Em termos de tecnologia, nenhum aparelho é mais eficaz para liquidar um grande amor do que o telefone que, móvel ou celular, atinge efeito destruidor, principalmente quando usado para controlar o ser amado, mesmo numa distância de léguas, sem tréguas e sem limites, na inquieta busca apaixonada de dominar seus passos, decisões e apetites.

Mas, se nada disso fizer efeito, há uma solução infalível: faça tudo o que lhe pede o seu amor. Concorde com tudo, aceite suas idéias e solicitações. Espere por ele horas a fio, sem nada perguntar, sem dar um pio, e ele certamente, logo irá embora bem contente, por se livrar de pessoa tão chata e carente.

“Perder não é tão difícil quanto conquistar um grande amor, assim como outras coisas na vida,porém, perder um, ou dois, ou três... não significa que não há tempo para “recomeçar” e “reconquistar” tudo, só que de maneira mais sólida e definitiva...”. 

(Presente de CrisBoro-SP)


"EL DIA QUE ME VOLVI INVISIBLE"


 (O dia em que me tornei invisível)
 
© Silvia Castillejon Peral - Cidade do México-2002 
 
 
Já não sei em que data estamos. Lá em casa não há calendários e na minha memória as datas estão todas misturadas. Recordo-me daquelas folhinhas grandes, uns primores, ilustradas com imagens dos santos, que colocávamos no lado da penteadeira. Já não há nada disso. Todas as coisas antigas foram desaparecendo. E sem que ninguém desse conta, eu fui apagando-me também... 
 
Primeiro me trocaram de quarto, pois a família cresceu. Depois me passaram para outro menor, ainda com a companhia de minhas bisnetas. Agora ocupo um desvão, que está no pátio de trás. 

Prometeram trocar o vidro quebrado da janela, porém se esqueceram e todas as noites por ali circula um ar gelado que aumenta minhas dores reumáticas. Mas tudo bem... 
 
Desde há muito tempo tinha intenção de escrever, porém passava semanas procurando um lápis. E quando o encontrava, eu mesma voltava a esquecer onde o tinha posto. Na minha idade as coisas se perdem facilmente. Claro, não é uma enfermidade delas, das coisas, porque estou segura de tê-las, porém sempre desaparecem. 
 
Noutra tarde dei-me conta que minha voz também tinha desaparecido. Quando eu falo com meus netos ou com meus filhos não me respondem. Todos falam sem me olhar, como se eu não estivesse com eles, escutando atenta o que dizem. As vezes intervenho na conversação, segura de que o que vou lhes dizer não ocorrera a nenhum deles e de que lhes vai ser de grande utilidade. 

Porém não me ouvem, não me olham, não me respondem. Então cheia de tristeza me retiro para meu quarto e vou beber minha xícara de café. E faço assim, de propósito, para que compreendam que estou aborrecida, para que se dêem conta que me entristecem, venham me buscar e me peçam perdão. Porém, ninguém vem. 
 
Quando meu genro ficou doente, pensei ter a oportunidade de ser-lhe útil. Levei-lhe um chá especial que eu mesma preparei. Coloquei-o na mesinha e me sentei a esperar que o tomasse. Só que ele estava vendo televisão e nem um só movimento me indicou que se dera conta da minha presença. O chá pouco a pouco foi esfriando e junto com ele, meu coração. 
 
Então, noutro dia, disse-lhes que quando eu morresse todos iriam se arrepender. Meu neto menor disse:“Ainda estás viva vovó? “. Eles acharam tanta graça,que não pararam de rir. Três dias estive chorando no meu quarto até que numa manhã entrou um dos rapazes para retirar umas rodas velhas e sequer um bom dia me deu. Foi aí que me convenci de que sou invisível. Parei no meio da sala para ver se me tornando um estorvo olhariam-me. Porém minha filha seguiu varrendo sem me tocar, os meninos correram em minha volta, de um lado para o outro, sem tropeçar em mim. 
 
Um dia, os meninos se agitaram e vieram me dizer que no dia seguinte todos nós iríamos passar um dia no campo. Fiquei muito contente. Fazia tanto tempo que não saía e mais ainda ia ao campo! 
 
No sábado fui a primeira a me levantar. Quis arrumar as coisas com calma. Nós, os velhos, tardamos muito em fazer qualquer coisa. Assim, adiantei meu tempo para não atrasá-los. Rápido entravam e saíam da casa correndo e levavam as bolsas e brinquedos para o carro. Eu já estava pronta e muito alegre. Permaneci no saguão a esperá-los. Quando me dei conta eles já tinham partido e o auto desapareceu envolto em algazarra. Compreendi que eu não estava convidada. Talvez porque não coubesse no carro... Quem sabe? 
 
Ou quem sabe, porque meus passos tão lentos impediriam que todos os demais caminhassem a seu gosto pelo bosque. Senti claro como meu coração se encolheu e a minha face ficou tremendo como quando a gente tem que engolir a vontade de chorar. Eu até entendo. Eles vivem o mundo deles. Riem, gritam, sonham, choram, se abraçam, se beijam. E eu, já nem sinto mais o gosto de um beijo. Antes beijava os pequeninos, era um prazer enorme tê-los em meus braços, como se fossem meus. Sentia sua pele tenrinha e sua respiração doce bem perto de mim. A vida nova me produzia um alento e até me dava vontade de cantar canções que nunca acreditara me lembrar. Porém um dia minha neta Laura, que acabava de ter um bebê, disse que não era bom que os anciões beijassem aos bebês, por questões de saúde. 
 
Desde então já não me aproximo deles, não quero lhes passar algo mal por minhas imprudências. Tenho tanto medo de contagiá-los ! Eu os bendigo a todos, todos os dias e lhes perdôo, porque que culpa têm eles de que eu me tenha tornado invisível?

(Presente de Luci-Peter - USA) 


sábado, 1 de novembro de 2008

PROCURANDO O AMOR


 Onde andas tu, Amor?
Que me deixaste sozinho
Já suportei a dor
Mas necessito de carinho

 Nunca pensei ser assim, Amor!
Um sem número de turbilhões
Lembro-me de todo o teu calor
Que agora só sinto em recordações

 Quero muito voltar a sentir-te, Amor!
A provar todos os teus sabores
Quero sentir todo aquele tremor
E voltar a ter desejos tentadores

 Eu sei que virás um dia, Amor
No corpo de uma mulher
Talvez esteja a ser sonhador
Mas é amor o eu quero viver!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

QUANDO NOS "ENCANTAMOS"


Tudo é estímulo e fica mais gostoso...
Caminhamos em nuvens coloridas de arco-íris,
sorriso no brilho dos olhos,
vontade de ficar sempre acordado
a repetir, a repetir a mesma imagem
fugidia gravada na retina...

A boca esboça beijos que permanecem
no sabor que não se esquece...
E a pele em arrepios,
- linguagem que só fala quem sente -
lateja na palma das mãos...
O encantamento entorpece,
invade o corpo em vertigem
e dança alucinando o pensamento...
Tudo é lembrança, é tudo Encanto!

Jeito mais estranho de ser cativo
nas asas da mais louca liberdade...

Quando nos Encantamos,
multiplica-se o vigor,
o colorido da vida,
e em tudo há mais sabor!
Um mundo novo em nós
enquanto o velho fica à margem,
não importa...
Os Encantados gravitam entre si,
têm sua própria distância
de outros corpos, e de outras gentes,
habitam um Universo sem fronteiras
mas tão restrito... inacessível!

Quando Encantados,
o corriqueiro perde a dimensão,
tudo é infinitamente menor
enquanto crescem a coragem,
o destemor, a ousadia;
fenece o egoísmo, o apego,
e a mesquinhez cede espaço
à grandeza de gestos
e sentimentos...

Quando nos Encantamos, não tiranizamos.
Somos libertários sem causa própria,
só por gozo e prazer.

Nosso olhar fica mais doce, aguçam-se os sentidos.
Somos donos de 'algo' que existe mas não nos pertence
(nem a mais ninguém)
apenas nos escolheu para se entregar...

Quando nos Encantamos,
alguns dizem que é paixão,
outros chamam de amor, atração, empatia, tesão...

Eu acho que é a mais perfeita alquimia.
Encaixe de elementos que se combinam,
simbiose na melhor dose!

Encantados,
somos bruxos, duendes, fadas ou feiticeiros,
prestidigitadores,
magos sedutores e seduzidos,
entregues ao enleio sublime e bacântico,
devasso e sagrado,
do mistério de um Secreto Encanto
que transcende o tempo
e o espaço, como dogma:

- A metade do segredo é toda tua;
A outra metade, eternamente minha...

SYLVIA COHIN
Republicado em 19.10.2008

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

CARTA AO CORREIO



Prezados senhores escrevo
um documento importante
e peço que distribuam
se possível, nesse instante.

Procuro pela alegria
no rosto da minha gente
fartura de pão e roupa
trabalho e comida quente!

Quero encontrar o idoso
que sem viço espera a sorte
do amparo e da saúde,
que afaste o temor da morte...

Procuro a esperança perdida
no rosto do meu irmão...
de tanto lutar na vida,
e ver que foi tudo em vão!

Ao Correio estou pedindo
que ache o pai desempregado,
a mãe que procura o filho,
um “menor abandonado”...

Visite as habitações
na barranca do ribeiro,
na solidão dos grotões,
a palhoça do roceiro...

Dos presídios não esqueça,
bandoleiros... marginais...
leve este alento e não meça,
muitos cá fora são mais...

Quero encontrar esse povo
sem justiça e sem defesa
que acredita no que dizem,
reparte a fome na mesa!

Leve alento aos brasileiros
que da pátria desertaram,
garimpando no estrangeiro,
o ouro que lhes negaram

Espalhe p’ra todo o povo
que o que procuro é banal,
um sonho que não é novo
e pode ser bem real...

Vá à procura do abraço
guardado para o amigo
e desfaça o embaraço
do ressentimento antigo...

Procure por mim as crianças
que na espera temporal,
pedem cheias de esperanças,
o seu sonho de Natal...

Peço que corra, ligeiro,
o ano está a findar
encontre no mundo inteiro,
quem não vai comemorar...

Preciso desses pedidos,
senão, p'ra que tanta festa
se no lar dos esquecidos,
se tem festa... é do que resta!

SYLVIA COHIN

MÃE, PROCUREI....


MÃE, PROCUREI... »

Sylvia Cohin

Revirei o baú de nossa história
sem saber muito bem o que queria,
se um poema falando de seu Dia,
ou as rimas pra louvar a sua Glória...

No baú de poeira envelhecido,
tanta coisa impregnada de você,
como pauta dormitando à mercê
de um cantar, relembrando o esquecido...

Na mescla dos guardados encontrei
um amor repartido por igual;
Quanto tempo de um zelo pontual
a dizer com doçura: "só amei"!

O porta-jóias tímido ensaiava
cantigas de ninar que ainda em nós,
ressoam como o tom de sua voz
entre os ralhos e risos que entoava...

Li na pauta de sua melodia
a elegância de seu jeito precioso,
o requinte discreto e operoso
da Lição de ser Mãe e Eucaristia...

Um lenço de cambraia dobradinho
guardava o pranto oculto e amarelado
que nunca foi por nós compartilhado
no quente do seu terno e doce ninho.

Mãe, onde foi buscar este sorriso
que seu rosto ilumina de emoções
e perdura através das gerações,
nesta vida que é sempre um improviso?

Mãe tão sábia, seu Diploma é a Lida.
Sua Escola vale mais que os lauréis
que ostentam por aí os bacharéis,
erguida com o Labor de sua Vida.

A Virtude tem sido o seu Troféu,
sua herança para a posteridade
que nos dá essa Paz de estar no Céu
e ao Viver, o sabor de Eternidade...

SYLVIA COHIN

SONETO DA MEMÓRIA


De tudo que se vive fica a marca
Vagando na deriva das memórias.
Um mar que em seu galeio embala a barca
Do pensamento que rabisca histórias...

Das lágrimas, o rasgo fundo n'água,
Dos risos, muitos traços sinuosos
Que o mar alheio, vai juntando à frágua
E as ondas sela em lábios silenciosos...

Do gozo, a leve espuma azul-cinzento
Entre marolas que a barca alvoroça.
E os rabiscos perdidos no momento
Que a avidez do mar, deles se apossa.

Mas a Memória viva no horizonte,
Projeta a velha história... e faz-se ponte.

SYLVIA COHIN

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

RETRATO - Cecília Meireles


Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
— Em que espelho ficou perdida
a minha face?

(Presente da Áurea Manchini)

sábado, 4 de outubro de 2008

FRASES


 Faz a tua ausência para que alguém sinta a tua falta. Mas não prolongue demais para que esse alguém não sinta que pode viver sem você. (Flóra Cavalcanti)
 
 O homem não morre quando deixa de viver, mas sim quando deixa de amar. (Charles Chaplin)
 
 Amar é encontrar na felicidade de outrem a própria felicidade. (Gottfried Leibnitz)

 " Me ame quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso" (Provérbio chinês")

  "Nunca ande pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros foram." (Grahan Bell)  

 "Sempre há um pouco de loucura no amor, porém sempre há um pouco de razão na loucura".(F. Nietzshe)  

 "Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: Nem ele me persegue, nem eu fujo dele, um dia a gente se encontra" (Mário Lago)  
 
“Ha pessoas que nos falam e nem as escutamos; há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam. Mas há pessoas que, simplesmente, aparecem em nossa vida e que marcam para sempre...(Cecília Meireles)
 
"O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente, que há no mundo" (Mahatma Gandhi)
 
  “Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba. Não ame por admiração, pois um dia você se decepciona...Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação!!!"
 
 Amo a liberdade, por isso...Deixo as coisas que amo livres ...Se elas voltarem é porque as conquistei, ...Se não voltarem é porque nunca as possuí. (John Lennon)
 
  Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera  (Che Guevara}  
   

 O que há de admirável no amor é que quando um se dedica ao outro, esquecem-se de si mesmos.(M Corday)
 
"Duas coisas indicam fraqueza: calar-se quando é preciso falar, e falar quando é preciso calar-se." (Provérbio Persa)

 O Sorriso é algo muito precioso para ficar oculto em seu rosto!" (Nívea Motta)


 " O verdadeiro amigo é aquele que aparece quando todos já foram embora! "
 
 "Se você viver cem anos eu quero viver cem anos menos um dia, assim nunca terei de viver sem você"- Winnie Pooh.
 
  "Se deres as costas à luz, nada mais verás além do que tua própria sombra..."
 
"Não preciso me drogar para ser um gênio; Não preciso ser um gênio para ser humano; Mas preciso do seu sorriso para ser feliz." Charles Chaplin  
 

"As pessoas entram em nossas vidas por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem."  
 
 "Covarde não é aquele que chora por amor, e sim aquele que não ama por medo de chorar."

 "Não existe nada de completamente errado no mundo, mesmo um relógio parado, consegue estar certo duas vezes por dia." (Paulo Coelho) 

 "Não mostre ao seu Deus o tamanho do seu problema, mostre ao seu problema o tamanho do seu Deus."

 " As quatro coisas que não voltam para trás: A pedra atirada, a palavra dita, a ocasião perdida, e o tempo passado ".

SAUDADE É SOLIDÃO ACOMPANHADA


é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade,
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido..."
(Pablo Neruda)

EM ALGUM LUGAR DO PASSADO


Em algum lugar do passado
Você existiu para mim,
E eu já sabia
Que assim virias...  

 Em algum lugar do passado,
Fomos, nós dois,
Brisa fresca, 
Rosas em flor...  

 Em algum lugar do passado,
Te amei,
Te guardei,
Você me amou e cativou...  

 Em algum lugar do passado,
Nossos corpos e corações
Foram um só,
Melodia interminável
De nosso amor sem fim...  

 Em algum lugar do passado,
Nos deixamos
Com a certeza do reencontro,
Como sabemos agora,
Que nos encontramos...  

 Em algum lugar do passado,
Prometemos jamais nos esquecer
E, agora, no presente,
Carregamos sempre viva as lembranças
Deste tão sublime querer...  

 Em algum lugar do passado,
Fomos felizes,
Fomos amantes,
Como a flor e a raiz,
O mar e a areia,
Deste amor sem igual...  
 

 Em algum lugar do passado,
Dançamos com o vento,
Corremos pela praia
E tivemos sonhos vindouros 
Deste amor infinito
Que jamais nos deixaria...
 
 

  Em algum lugar do presente,
Nos reencontramos...
Palavras, atitudes
Que despertam as lembranças das almas,
Que sabiam se conhecer...  
 

 Em algum lugar do presente,
Olhares, gestos, toques,
Sensações indescritíveis,
Que somente nossos corações identificam...  

 Em algum lugar do presente,
Saberemos o que somos
E o que fomos:
Luz do sol,
Amor verdadeiro,
Nesta busca insaciável
De nós dois...

Em algum lugar do passado...
Em algum lugar do presente... 

 (Autoria: Denise (karicia-sp)) 

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

NÃO BASTA SER NAMORADO


**Silvana Duboc**

Era uma vez um homem que tinha uma floricultura e alguém que vivia por entre flores, só podia entender muito de amor.

Verdade, ele entendia!
Tinha histórias muito interessantes para contar.
Às vezes, eu criança ainda, passava por lá e se o encontrava desocupado, sempre parava para ouvir algumas delas. Desde pequena, eu já percebia que aquele homem era um sábio em se tratando de amor e isso me anestesiava quando eu ouvia as histórias que ele vivenciara. Mas de todas que ele me contou, houve uma que eu nunca esqueci e vou contá-la para vocês exatamente como ele me contou. "Pequena (ele me chamava assim), o amor não precisa ser dito, ele é sentido; e quando sentido, é possível vê-lo; ele toma formas reais, deixa de ser abstrato." Eu pouco pude entender isso naquela ocasião, mas tive vontade de ver o amor com meus próprios olhos; tive curiosidade de saber se ele era perfeito, se era bonito, se irradiava luminosidade.

Bem... mas vamos à história.

Era dia dos namorados, um rapaz entrou correndo em sua loja e disse-lhe:

- Por favor, senhor, providencie-me um buquê de flores.

- E que tipo de flores você quer?

- Qualquer tipo. Só quero que seja algo que faça vista; pode ser o mais caro que o senhor tiver aí.

- Está certo. Então tome o cartãozinho para você escrever
- Não tem necessidade, é para minha namorada e como hoje é o dia dos namorados, ela saberá que é meu.

- Você que sabe, mas no seu lugar, eu escreveria.

- Não posso, estou com muita pressa! Vou levar meu carro para lavar. Depois que o rapaz se foi, o senhor ficou ali a pensar como alguém poderia enviar flores sem as escolher, sem escrever um cartão com uma bonita dedicatória... mas, enfim preparou um bonito buquê e mandou para o tal endereço pensando...
"Coitada dessa moça!"

Algumas horas depois, um outro rapaz entrou na sua loja.

- Senhor, por favor, eu quero mandar uma flor para alguém. Ela é muito especial, mas não tenho dinheiro suficiente para um buquê requintado; sendo assim, terá que ser somente uma rosa, mas faço questão que seja a mais linda que exista em sua floricultura.

- Pois bem, você quer escolhê-la ou prefere que eu escolha?

- Gostaria de escolher, mas aceito a sua sugestão porque tenho certeza que o senhor entende bem disso.

- Será um prazer! É sua namorada, não?

- Não senhor... ainda não... mas isso não é importante; o importante é que eu a amo e acho que hoje é um bom dia para dizer isso a ela.

- Muito bem, concordo com você.

- Talvez eu devesse escolher um botão de rosa, não acha? Afinal, nosso amor ainda não floresceu.

- Muito bem pensado!

Naquele instante o senhor percebeu que o rapaz, como ele, entendia de amor e com certeza estava vivendo um doce amor.

- Por favor, faça o invólucro mais bonito que o senhor puder fazer enquanto escrevo o cartão.

"Meu amor, estou lhe mandando esse botão de rosa juntamente com meu carinho.
A mim, não importa que você não me ame, porque apesar do meu amor ser solitário ele é verdadeiro e sendo verdadeiro, confio que um dia poderá viver acompanhado do seu. Não tenho pressa, amor de verdade não tem pressa, amor de verdade não escraviza, nem exige, apenas se importa em doar.
Um feliz dia dos namorados ao lado de quem você amar.
Um beijo!"

Depois que escreveu o cartão, o rapaz entregou ao senhor e disse-lhe:

- Leia por favor e me dê a sua opinião.

- Perfeito, gostei muito; só faltou um pequeno detalhe, você esqueceu de assiná-lo.

- Não esqueci, não... É que não é importante, por enquanto, que ela saiba quem sou eu. Nesse momento eu só pretendo que ela sinta quem sou eu.

O senhor sorriu e disse-lhe:
Muito bem, meu filho, torço por você!

Passaram-se os dias, os meses e um novo dia dos namorados chegou e novamente o primeiro rapaz voltou a loja.

- Bom dia, senhor, lembra-se de mim?

- Lembro, sim, e então, como vai o namoro?

- Ih...o senhor nem imagina! Depois daquele dia dos namorados do ano passado, ela terminou comigo e eu nunca entendi a razão; agora já estou namorando outra.

- Mas ela não lhe deu nenhuma explicação?

- Ah! deu sim... uma explicação que eu não entendi. Ela me disse que eu a estava perdendo por causa de um botão de rosa.
O senhor entende, não é?
Bobagens de mulher.

- Entendo sim... quem não entendeu foi você!

Não adianta um casal apenas sorrir juntos; eles precisam sorrir das mesmas coisas.

Não adianta apenas caminhar juntos; tem que ser na mesma direção.

Não adianta apenas mandar flores; é crucial que elas cheguem ao seu destino com o perfume.

Não adianta se fazer presente apenas de corpo; é de suma importância que a alma e o coração estejam presentes também.


NÃO BASTA SER NAMORADO
É PRECISO ESTAR ENAMORADO!!!!


AS MINEIRAS


© Carlos Drummond de Andrade

O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar.
Porque, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar, sensual e lindo ficou de fora? Porque, Deus, que sotaque! Mineira devia nascer com tarja preta avisando: ouvi-la faz mal à saúde. Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: só isso?

Assino achando que ela me faz um favor.

Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma.
Certa vez quase propus casamento a uma menina que me ligou por engano, só pelo sotaque. Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem:'pó parar').

Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e levianamente, que os mineiros vivem - lingüisticamente falando - apenas de uais, trens e sôs. Digo-lhes que não. Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz de direito, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô. Se der no couro - metaforicamente falando, é claro - ele é bom de serviço..

Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: 'cê tá boa?' Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa é desnecessário. Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada. Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer: Mexe com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc).

O verbo 'mexer', para os mineiros, tem os mais amplos significados. Quer dizer, por exemplo, trabalhar. Se lhe perguntarem com que você mexe, não fique ofendido. Querem saber o seu ofício. Que os mineiros não acabam as palavras, todo mundo sabe. É um tal de 'bonitim', 'fechadim', e por aí vai. Já me acostumei a ouvir: 'E aí, vão?'. Traduzo: 'E aí, vamos?'. Não caia na besteira de esperar um 'vamos' completo de uma mineira. Não ouvirá nunca.

Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a mineira. Nada pessoal. Aqui certas regras não entram. São barradas pelas montanhas. No supermercado, não faz muitas compras, ele compra'um tanto de coisa'. O supermercado não estará lotado, ele terá 'um tanto de gente'. Se a fila do caixa não anda, é porque está 'agarrando' lá na frente. Entendeu? Agarrar é agarrar, ora! Se, saindo do supermercado, a mineirinha vir um mendigo e ficar com pena, suspirará: Ai, gente, que dó. É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelas mineiras.

Não vem caçar confusão pro meu lado. Porque, devo dizer, mineiro não arruma briga, mineiro 'caça confusão'. Se você quiser dizer que tal sujeito é arruaceiro, é melhor falar, para se fazer entendido, que ele 'vive caçando confusão'.
Leitor, você é meio burrinho ou é impressão? A propósito, um mineiro não pergunta: 'você não vai?'. A pergunta, mineiramente falando, seria: 'cê não anima de ir'? Tão simples. O resto do Brasil complica tudo.

Tem tantos outros... O plural, então, é um problema. Um lindo problema, mas um problema.. Sou, não nego, suspeito. Minha inclinação é para perdoar, com louvor, os deslizes vocabulares das mineiras.
Aliás, deslizes nada. Só porque aqui a língua é outra, não quer dizer que a oficial esteja com a razão.
Se você, em conversa, falar:- Ah, fui lá comprar umas coisas... Que' s coisa? - ela retrucará. O plural dá um pulo. Sai das coisas e vai para o que. A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios em Minas...

Ontem, uma senhora docemente me consolou: 'prôcupa não, bobo!'. E meus ouvidos, já acostumados às ingênuas conjugações mineiras, nem se espantam. Talvez se espantassem se ouvissem um: 'não se preocupe', ou algo assim.

A fórmula mineira é sintética. E diz tudo. Até o 'tchau' em Minas é personalizado. Ninguém diz tchau pura e simplesmente. Aqui se diz: 'tchau procê', 'tchau procês'. É útil deixar claro o destinatário
do tchau. Então... chau procês!


'Quando os homens são puros,
as leis são desnecessárias;
quando são corruptos,
elas são inúteis'!
(Disraeli)

(Presente da Rita Mineira...)  

domingo, 7 de setembro de 2008

A ARTE DE SER AVÓ.


Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É, como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto, como o filho adotado: o neto é realmente o sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo...

Cinquenta anos, cinquenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem as suas alegrias, as suas compensações — todos dizem isto embora você pessoalmente, ainda não as tenha descoberto — mas acredita.

Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores nem de paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meus Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos que hoje são seus filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento a prestações, você não encontra de modo nenhum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aquelas crianças que você recorda. E então um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis — aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino que lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário causaria escândalo e decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.

Sim, tenho certeza que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis. Aliás, desconfio muito de que os netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos.

No entanto — no entanto! — nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, a rival: a mãe. Não importa que ela seja sua filha. Não deixa por isso de ser mãe do seu neto. Não importa que ela ensine o menino a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha", e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais.

Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante dos triângulos conjugais.

A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe de comer, dá-lhe banho, veste-o. Embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.

Já a avô, não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto.
Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulitos. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso nos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia.

Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer croquetes, tomar café — café! — mexer no armário da louça, fazer trem com as cadeiras da sala, destruir revistas, derramar a água do gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser e até fingir que está discando o telefone.

Riscar a parece com o lápis dizendo que foi sem querer — e ser acreditado! Fazer má-criação aos gritos e, em vez de apanhar, ir para os braços da avó e de lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna.

Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém esses prazeres não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós, com os seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto.

E quando você vai embalar o menino e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz: "Vó!", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.

E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe o castiga, e ele olha para você, sabendo que, se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade e apoio... Além é claro das compensações....

Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menininho — involuntariamente! — bateu com a bola nele.

Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beiço pronto para o choro; e depois, o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, Vó?

Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague.

© Raquel de Queiroz
Descoberto no momento de minhas reflexões como avó

(Presente de Cristina Boro)


EU APRENDI



Eu aprendi
...que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo;

Eu aprendi
...que ser gentil é mais importante do que estar certo;

Eu aprendi...
...que eu sempre posso fazer uma prece por alguém quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;

Eu aprendi...
...que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir juntos;

Eu aprendi...
...que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender;

Eu aprendi...
.. .. que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão nas noites de verão quando eu era criança fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto;

Eu aprendi...
...que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos;

Eu aprendi...
...que dinheiro não compra 'classe';

Eu aprendi...
...que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;

Eu aprendi...
...que debaixo da 'casca grossa' existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada;

Eu aprendi...
...que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa ?

Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;

Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi...
...que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa, é me cercar de gente mais inteligente do que eu;

Eu aprendi...
...que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso;

Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;

Eu aprendi...
...que devemos sempre ter palavras doces e gentis pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las;

Eu aprendi...
...que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência;

Eu aprendi..
.
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;

Eu aprendi...
...que só se deve dar conselho em duas ocasiões: quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte;

Eu aprendi...
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.

© William Shaskespeare

(Presente da avó Rosane - Campinas) 


sábado, 6 de setembro de 2008

FINALMENTE, ENFURECI!


FINALMENTE, ENFURECI !


© Waldo Luís Viana*

  Acordei de madrugada, neste outono de terremoto, a pensar sobre o que aconteceu realmente em meu país. Todo mundo já disse tudo. A imprensa golpista, a imprensa esquerdista que não se diz golpista (aliás que caricatura grotesca o esquerdismo a favor!) – e fiquei matutando: o que nos aconteceu?

  Os políticos continuam os mesmos, safados, entre uísques, interesses e amantes, procurando os seus cadinhos, como moscas em volta das fezes do poder. Uma Pátria dirigida por pútridos, em sucessão de escândalos que não dá pra registrar, empreiteiros, bicheiros, lobistas, vigaristas, assessores, falsos empreendedores com escritório de fachada, amantes em busca de carteiras gordas e uma gravidez premiada, traficantes pequenos e grandes, a cocaína e a prostituição à solta, a pornografia invadindo os olhos dos nossos filhos pela internet e a corrupção vitoriosa, tão inexcedível em seu poder de persuasão, que os corruptos levam os filhos de carro blindado para a escola e seus netos serão inevitavelmente chacinados por alguém, desesperado, que o gordo, careca, de terno cinza e gravata vermelha, com certeza no passado prejudicou...

  O que aconteceu neste país que nossos vizinhos querem tomar nossas riquezas e os índios e ONGs estrangeiras nossos territórios e minerais? Onde generais, sempre ciosos do respeito à hierarquia, acalmam as suas mulheres nos travesseiros noturnos, dizendo que com certeza virá o próximo aumento para a tropa? E olha que mulher de militar é fogo, hein, tem coragem...

  O Brasil, como dizia o velho general Golbery é um barril de pólvora. E dizia mais: entre sístoles e diástoles vamos desdobrando nosso vil destino, enquanto as maiorias não cobram o seu quinhão. Esperemos, pois, que a Rocinha desça um dia e tome São Conrado, onde reside o Sr. César Maia e outros que tais. Vai ser uma novela da Rede Globo. Ainda bem que o Projac fica mais longe... 

  Cá estou eu, diante do computador que ainda me resta, pensando em meu país, sem dormir, como o velho seringueiro de Mário de Andrade. De que adianta pensar que minha filha está longe e se atravessar minha cidade de madrugada possa levar uma bala perdida? E o festival em torno da morte da menina Isabella? A mãe verdadeira já está sendo envolvida por duplas caipiras e talvez se torne artista do próximo Big Brother...

  Tudo nessa terra é banalização. Vivemos a morte bem morrida da ética. Eu também tenho os meus pecados, como cruel mortal, mas diante do que vejo, das carnificinas, das bocas de fumo, dos caveirões e fuzis AR-15, sou reles e ingênuo inocente.

  Escritor e poeta com tantos livros a publicar, outros no estrangeiro porque minha gente não me deseja ler, porque não apanhei da ditadura (tinha quinze anos quando ela explodiu) e não posso nem requerer indenização...

  O que aconteceu, meu Deus, a meu país, em que as mulheres precisam tirar a roupa para subir na vida e encontrar um figurão para escorar o divórcio. Em que as prostitutas são seres dos mais nobres porque fazem distribuição de renda: tiram dos homens mais velhos o dinheiro que revertem para os filhos mais novos, que não pediram para nascer...

  E nossos aposentados, roubados a cada dia em seus proventos de vento, não podem recorrer a ninguém, já sem forças. Os que lhes esmagam serão velhos um dia também, mas vivem da esperança de repatriar o dinheiro de paraísos fiscais, onde os brasileiros detêm 150 bilhões de dólares e não receiam qualquer guerra e, no íntimo, fazem previsão meteorológica de que jamais haverá um tsunami no Caribe...

  Nossos juros, os mais altos do planeta, para conter o egoísmo da inflação produzido por nossas elites. Nenhuma idéia nova. Só a mesma ortodoxia econômica da Escola de Chicago. Como se o sol nascesse a cada dia por causa do Itaú, do Bradesco e do Banco de Boston. Essas instituições não valem a beleza de um carvalho, nem o pescoço de uma vaca pendido no pasto...

  O Brasil da dengue, dos seios siliconados, da febre amarela, do carnaval do abadá e do rouba-cá, das geladeiras novas do bolsa-família para poupar energia, enquanto entregamos Itaipu para o falsificado irmão Paraguai, da solidariedade latino-americana que é sempre contra nós, dos norte-americanos que ainda pensam que comemos bananas e temos cobras pelas ruas passando entre tiros de fuzil, pobre Brasil, em que os poetas não estão nas praças públicas, mas trombadinhas e mulheres grávidas morrem nas portas dos hospitais públicos, aqueles da saúde quase perfeita.

  Afinal temos um PAC de placas, discursos e pedras fundamentais, pastores bandidos que devem ao fisco e não podem ser investigados porque têm bancadas parlamentares, um congresso fascista, movido a facções profissionais como queria Mussolini, e uma falsa esquerda, sempre ética antes de chegar ao poder e coberta de dossiês e socialismo de mercado quando encontra com ele. Pobre país em que temos quase 50 ministros, como na extinta União Soviética e 22 mil cargos de confiança, como em qualquer ditadura africana.

  Onde isso tudo vai acabar? Em nada. Na minha cama, Para onde irei como sempre, assustado, à espera do efeito do calmante...
 ___

* Waldo Luís Viana é escritor e economista.

Rio de Janeiro, 24 de abril de 2008.


quarta-feira, 3 de setembro de 2008

PALAVRAS SÁBIAS


Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados a seu serviço. 

Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles. 

Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.

Um dia o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados que construíssem um pequeno celeiro e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca, e junto a ela, uma placa com os dizeres:
"Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai".

Mais tarde chamou o filho, o levou até o celeiro e disse: 

"Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro...
Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo o dinheiro com seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar de você.
E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos.
É por isso que eu construí esta forca; sim, ela é para você, e quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela."

O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.

Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:

- Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido teus conselhos, mas agora é tarde, tarde demais.

Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava.

A passos lentos se dirigiu até lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse:

- Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos esta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada.

Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço, e disse: 
- Ah se eu tivesse uma nova chance...

Então pulou. Sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente; o rapaz então caiu no chão, e sobre ele caiam jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes.

A forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:

"Essa é a sua nova chance. Eu te amo muito, seu pai"

NUNCA DESPERDICE AS PALAVRAS SÁBIAS DO SEU PAI !!!
Autor desconhecido
Enviado por: 
Luci Santanelli 


COISAS DE POETA


Esquecido na gaveta de um velho armário de madeira, deixado em um canto do sótão, todo amarelado pelo longo tempo, sem manuseio e carcomido por traças e corroído por insetos, o esboço de um poema se perdeu no tempo.

Palavras escandidas se vão ao vento e caem em esquecimento, tanto de quem as pronunciou como também de seu interlocutor, mas as que ali estavam grafadas não, jamais morreriam.

São versos que falam de um amor puro e verdadeiro, feitos com o êxtase d'alma no clímax de uma saudade, a bem da verdade, por um apaixonado.

Coisas de dois jovens que enfrentando os conceitos sociais, preconceitos raciais e intolerâncias, as mais diversas, souberam com caracteres transpassar com galhardia todas as humilhações que lhes foram impostas sem, no entanto, se humilharem ou de maneira inversa deixarem a soberba tomar conta deles, só se sucumbindo ao amor mútuo que os unia e ao respeito a seus pais que, no entanto, não compreendiam a pureza de seus sentimentos e, em nome desse carinho filial é que se afastaram.

A quem a dor calou mais profunda não há parâmetros que possam dimensioná-la, tão imensurável quanto o lamento que aquelas poucas palavras em um pedacinho de papel simbolizavam, que na verdade era um pedaço do que sobrou do pobre coração de seu subscritor, que ali se definhava delegado ao abandono.

Pelos percalços do caminho da vida nada mais profundo há de tolher uma existência como a do amante exilado de seu amor. Nada pode confortá-lo de sua angústia, nenhum perfume o inebria, não há música que o enleva, o ar puro o sufoca, a vida não lhe é vida, é como um turbilhão em espiral que o narcotiza e o leva a esquecer de tudo, faz dele um cativo de seu próprio ego roubando sua personalidade e levando a uma doce demência que o faz só lembrar da amada.

O mais céptico dos humanos, olhando para aquele manuscrito e agraciado pela beleza do sentimento puro que enriquece aquele chumaço de papel amarrotado, por certo verterá lágrimas doridas ao sentir a desolação do amor que expressa tão verdadeiras palavras que mais se assemelham a um assopro angelical. 

De onde ressurgem palavras significativas de um afeto tão profundo no momento da dor crucial que dilacera e deixa cair na masmorra da solidão o dom mais belo da vida de dois jovens amantes, extirpa suas esperanças e mata suas ilusões ? Nada as faz representar senão a sutileza d'alma, e não havia de ser diferente, é o âmago que se esvai da criatura que sente a grande perda do amor.

Ali naquele rascunho, escrito em sangue de dor e saudades, fica guardado o amor de um poeta que o faz imortal e a intensidade de sua mensagem perpetuada para deleite de todos.

Autor 
Adalberto Thiago da Silva


AS DORES DA ALMA NÃO DEIXAM RECADOS


As dores da alma não deixam recados 
As dores da alma não deixam recados,
imprimem uma sentença que 
perdura pelos anos.
Um amor que acabou mal resolvido,
um emprego que se perdeu inexplicavelmente,
um casamento que mal começou e já terminou,
uma amizade que acabou com traição,
tudo vai deixando sinais, marcas profundas...
Precisamos trabalhar as dores da alma,
para que sirvam apenas de aprendizado,
extraindo delas a capacidade de 
nos fortalecermos,
aprendendo que o melhor de nós, 
ainda está em nós mesmos,
que amando-nos incondicionalmente, 
descobrimos a auto-estima,
que se deixarmos seguir o caminho da 
dor e da lamentação,
iremos buraco abaixo no caminho 
da depressão.
As dores da alma não saem no jornal,
não viram capa de revista, e só quem sente,
pode avaliar o estrago que elas causam.
Como não existe vacina para amores 
mal resolvidos,
nem para decepções diárias, 
o que vale é a prevenção, então:
Ame-se para amar e ser verdadeiramente amado,
sorria para que o mundo seja mais gentil,
dedique-se, para que as falhas sejam pequenas,
não se compare, você é único,
repare nas pequenas coisas, 
mas cuidado com as grandes que as vezes 
estão bem diante do nosso nariz e 
não enxergamos,
sonhe, 
pois o sonho é o combustível da realização,
tenha amigos e seja o melhor amigo de todos,
apaixone-se pela vida e por tudo o que é seu,
sinta o seu cheiro e acredite em seu 
poder de sedução,
estimule-se, 
contagie o mundo com o seu melhor,
creia em Deus, 
pois sem Ele não há razão em nada,
e tenha sempre a absoluta certeza de que,
depois da forte tempestade, 
o arco-íris vai surgir
e o sol vai brilhar ainda mais forte.
Paulo Roberto Gaefke

QUANTO VOCÊ VALE?


© Paulo Roberto Gaefke

Peça para um publicitário descrever um
botão de camisa,
você ficará deslumbrado com tantas
funcionalidades que ele vai achar para
o botão e vai até mudar o seu conceito sobre o
'pobre' botãozinho.

Peça para uma pessoa apaixonada
descrever a pessoa amada,
aquela pessoa bem 'feiazinha'
que você conhece desde a infância e vai
até pensar que ele está falando
de outra pessoa.

O apaixonado enche a descrição de delicadezas,
doçura e gentilezas,
transformando a fera em bela em instantes.

Peça para o poeta descrever o sol e a lua,
e você vai se encantar pelos poderes
apaixonantes da lua,
pela beleza do sol que irradia seus raios
como se fossem gotas do milagre
divino no arrebalde da tarde quente
onde o amor convida os apaixonados
para viver a vida intensamente...

Peça para um economista falar da
economia mundial e tome uma lição
de números e mercados,
bolsas e câmbios oscilantes,
inflação e mercados emergentes,
e se não sair de perto,
vai acreditar que em breve teremos
a maior recessão da história e que
a China é o melhor lugar do mundo
para se viver.

Agora,
peça para uma pessoa desanimada
ou depressiva falar da vida, do sol,
da lua, dos botões,
das rosas e do amor para você ver.

Pegue um banquinho e um lenço
e sente-se para chorar.
É só reclamação, frustração, dores,
misérias e desconfiança geral.
Você sente a energia te contaminando,
vai fazendo mal,
vai te deixando sem forças,
porque os desanimados,
os reclamões e depressivos tem o poder
'vampiresco' de sugar energias
do bem e transformar em medo,
e o medo paralisa as pessoas de tal forma
que fica difícil até o mais simples pensar.

E você?
Como é que você descreve a sua vida?
Quem é você para você mesmo?
Como seria um comercial da sua vida?
Como você venderia o produto 'você'?
Você é barato,
tem custo acessível ou é daquelas figuras caras,
daquelas que não tem tempo para perder com
a tristeza e com o passado?
Você tem 1001 utilidades?

Alias,
você vive em que século mesmo?
São os teus olhos que refletem o que
vai na sua alma,
e o que vai na sua alma se reflete na
qualidade de vida que você leva.
É o seu trabalho que representa o seu talento,
ou não.

Por isso, não tem outro jeito,
seja o melhor divulgador de você mesmo,
valorize-se,
esteja sempre pronto para dar o seu melhor,
com seu melhor sorriso,
com sua melhor roupa,
com seu melhor sentimento,
com suas melhores intenções,
com sua gentileza sempre pronta
para entrar em ação.

Seja OMO, BRASTEMP, Lux Luxo,
e se for chocolate, que seja logo Godiva,
suíço e caro,
porque gente especial igual a você não
existe em nenhum mercado,
e tem que valer sempre mais.

VALORIZE-SE!,
não importa o que você faz,
importa sim como você faz,
isso sim, faz toda a diferença.

Esta mensagem está sendo enviado a você
com as minhas melhores vibrações de

Paz e amor.

(Presente da Cristina - Santos)